Suspeita da polícia é de que médicos ou pacientes insatisfeitos teriam deixado o artefato no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto
A falsa bomba deixada no HC-RP (Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto), dentro do campus da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, no Interior de São Paulo, nesta quinta-feira, seria um recado de insatisfação de pacientes ou funcionários.
O capitão da Polícia Militar, Antônio Roberto Catossi Junior, revelou que a suspeita é baseada em um bilhete deixado ao lado da bomba que continha trechos de um texto do cientista político Karl Marx.
O texto faz uma crítica aos lucros excessivos buscados por grandes corporações e termina com os dizeres "iremos lutar de todas as formas pela vida de nossos pacientes" e uma ameaça direta aos diretores do HC-RP e ao superintendente Marcos Felipe de Sá, afirmando que "a partir de hoje suas vidas estão contadas".
Atentado
A falsa bomba foi levada ao hospital por um mototaxista às 10h30 desta quinta-feira e estava endereçada ao Superintendente do HC, Marcos Felipe de Sá. Por precaução, uma cirurgia agendada foi cancelada e quatro salas foram evacuadas.
Os policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais de São Paulo foram acionadas. Apesar de muito semelhante a uma bomba real, a bomba se tratava de uma imitação.
O HC-RP tem passado por diversos transtornos nos últimos tempos, uma greve de médicos residentes se desenrolou por diversos meses e só terminou em dezembro após uma intervenção do MP (Ministério Público).
Fonte Band
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