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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Treino musical tem impacto no envelhecimento

Prática pode retardar perda auditiva, sugere novo estudo

As perdas auditivas que costumam ocorrer com o envelhecimento podem ser evitadas com treinamento musical, diz um novo estudo da Northwestern University. O estudo é o primeiro a fornecer evidências biológicas de que uma experiência musical ao longo da vida pode ter impacto no processo de envelhecimento.

Ao medir as respostas automáticas do cérebro de jovens e velhos músicos e não músicos para sons, os pesquisadores do Auditory Neuroscience Laboratory descobriram que os mais velhos levavam vantagem no tempo de resposta neurológica.

"Os músicos mais velhos não só superaram seus colegas mais velhos não músicos mas codificaram o estímulo sonoro tão rapidamente e precisamente quanto os jovens não músicos", diz Nina Kraus, neurocientista da universidade. "Isso reforça a ideia de que experimentar ativamente sons ao longo da vida tem um profundo efeito no funcionamento do sistema nervoso", continua.

"São descobertas importantes e muito interessantes", diz Don Caspary, que pesquisa perda auditiva na Southern Illinois University. "Elas sustentam a ideia de que o cérebro pode ser treinado para superar, em parte, alguma perda auditiva relacionada à idade", observa.

"Os dados do estudo sugerem que treinamento intensivo mesmo mais tarde pode melhorar o processo da fala nos adultos mais velhos e, como resultado, melhorar a habilidade para se comunicar em ambientes complexos e barulhentos", diz Caspary.

Estudos anteriores sugerem que o treinamento musical também compensa perdas de memória e dificuldades de escutar em ambientes barulhentos - duas queixas comuns em adultos mais velhos.

No entanto, os autores alertam que as descobertas do estudo não são e não demonstram que os músicos têm vantagem no tempo de resposta em toda resposta ao som. "Em vez disso, o estudo mostra que a experiência musical afeta seletivamente o tempo dos elementos sonoros que são importantes para a distinção entre uma consoante da outra", esclarecem os autores.

Fonte Estadão

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