1. O que é a psicoterapia cognitiva?
A psicoterapia cognitiva é uma abordagem psicoterápica, uma forma de tratar problemas psicológicos através da conversa com um especialista que pode ser um psicólogo ou um psiquiatra.
O psicoterapeuta parte do princípio de que nossos pensamentos sobre uma situação tem uma relação importante com os sentimentos e comportamentos que são desencadeados.
2. Em quais casos ela é indiciada ou a quem deve-se indicar?
A psicoterapia cognitiva é indicada por estudos de resultado favorável para uma série de condições como depressão, pânico, ansiedade generalizada, anorexia e bulimia e muitos outros transtornos mentais.
3. Como é o tratamento?
O terapeuta procura estabelecer uma relação de colaboração com o paciente e explorar através da conversa soluções de problemas, enxergar com outros olhos certas experiências vividas e reestruturar a forma de interpretar a vida.
4. Qual o tempo médio de duração do tratamento?
No modelo norte americano padrão, entre 12 a 16 sessões, mas pode adotar diferentes formatos de acordo com os problemas apresentados pelos pacientes
5. Qualquer problema pode ser resolvido ou é preciso complementação?
Certas condições humanas são resistentes a tratamentos, e existe casos onde a psicoterapia cognitiva isolada não atinge os objetivos. Em uma depressão grave, por exemplo, pode ser necessário utilizar medicamentos antidepressivos. Na maioria das condições graves, recomenda-se uso cuidadoso de tratamento combinado, ou seja, psicoterapia cognitiva e medicação integrados.
Marco Callegaro é psicólogo, diretor do Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva e autor do livro “O novo inconsciente: como as neurociências e a terapia cognitiva revolucionaram o modelo do processamentos mental” (Ed. Artmed, 2011).
Fonte O que eu tenho
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