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terça-feira, 3 de abril de 2012

Com status de emagrecedor, óleo de coco é febre em farmácias

Associado a bons hábitos alimentares e atividade física, suplemento potencializa perda de peso

A busca por alimentos funcionais, que promovem diversos benefícios à saúde, tem aumentado a cada dia. Além da linhaça, do chá verde, da soja, da chia e das frutas vermelhas, o óleo de coco (Cocos nucifera) também se enquadra nessa categoria.

Obtido a partir da carne do coco maduro, o óleo pode ser fresco ou seco. No processo de obtenção do óleo, não são empregados solventes químicos nem elevadas temperaturas — portanto, seus fitoquímicos são mantidos. Isso resulta em um óleo rico em antioxidantes e com várias propriedades funcionais: prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, retardo no envelhecimento, função estimulante do sistema imunológico e também indicado como coadjuvante nos processos de emagrecimento.

Estudo publicado na revista Clinical Biochemistry em 2004 destaca que ácido fenólico é a principal substância responsável pela ação antioxidante do óleo de coco, que promove melhora da circulação sanguínea, redução dos níveis de colesterol total, LDL, VLDL e triglicerídeos e aumento das taxas de HDL, o chamado bom colesterol. Dessa forma, também auxilia na prevenção e no tratamento de doenças cardiovasculares.

Outra pesquisa, publicada em 2008 pelo American Journal of Clinical Nutrition, comparou o efeito do óleo de coco e do azeite na composição corporal. Foi demonstrada a redução significativa de peso no grupo que consumiu o óleo de coco associado à dieta se comparado ao grupo que ingeriu azeite de oliva com dieta.

Seus benefícios também foram tema de um artigo publicado na revista Lipds (2009), quando o efeito do óleo de coco nos perfis bioquímicos e antropométricos de mulheres com circunferência de cintura maior que 88 centímetros foi investigado. Após 12 semanas de reeducação alimentar, 50 minutos de atividade física e consumo de 30 mililitros de óleo de coco, as mulheres tiveram reduzidas suas circunferências de cintura, suas taxas de LDL colesterol e aumentadas a de HDL colesterol comparadas com o grupo controle (reeducação alimentar, 50 minutos de atividade física e 30 ml de óleo de soja).

Fonte de triglicerídeos de cadeia média (TCM), um tipo de gordura que é rapidamente absorvida e transportada para o fígado, onde se transforma em energia, o óleo de coco aumenta a termogênese, o que potencializa o gasto energético do organismo, além de causar saciedade. Estudos como esse mostram que o óleo de coco associado a bons hábitos alimentares e de atividade física podem potencializar a perda de peso. Porém, segundo a nutricionista Flávia Morais, como qualquer outro termogênico, o óleo de coco é somente um coadjuvante no emagrecimento.

Na dose certa
Como é um alimento de baixo potencial alergênico, o óleo de coco, de maneira geral, não tem contraindicações quando consumido em uma quantidade de 30 a 45 ml (duas a três colheres de sopa por dia). Recomenda-se começar seu consumo com uma pequena quantidade (equivalente a meia colher de sopa) e ir aumentando gradualmente. A ingestão excessiva pode levar à diarreia, que cede com a continuidade do uso.

O óleo de coco também pode ser utilizado para finalizar pratos quentes, já que é estável quando submetido a altas temperaturas. Porém, para a preservação de seus antioxidantes, recomenda-se que seja utilizado em preparações frias, como saladas, sucos e shakes ou em torradas e tapiocas.

Além de ser ingerido, o óleo de coco pode ser utilizado com finalidades cosméticas.

Fonte Zero Hora

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