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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dois médicos são presos sob suspeita de usar botox ilegal

PF faz operação contra comércio ilegal de toxina botulínica
PF faz operação contra comércio ilegal de toxina botulínica
Dois médicos foram presos em Pernambuco sob suspeita de uso de toxina botulínica ilegal em seus pacientes. O produto --mais conhecido como botox-- é utilizado para tratamentos estéticos. As prisões aconteceram em Recife e em Caruaru.

Quatro supostos distribuidores da substância também foram presos. Um em Pernambuco, dois em Minas Gerais e outro na Paraíba. A Polícia Federal não revelou o nome dos detidos, que já foram encaminhados para presídios locais.

Buscas também foram feitas em São Paulo, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Piauí, mas ninguém foi preso nesses Estados.

Em Recife, policiais e agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) encontraram frascos da toxina sem indicação de origem --o que é irregular-- num consultório médico em Boa Viagem, bairro nobre da cidade. O responsável foi preso em flagrante.

As investigações da operação Narke começaram há nove meses. A PF ainda investiga a origem do medicamento. Há suspeita de que ele venha de fora do país.

De acordo com o delegado Humberto Freire, coordenador da ação, a toxina botulínica irregular era distribuída a partir de São Paulo e Minas Gerais para fornecedores em Pernambuco e na Paraíba, até chegar aos médicos. Ele suspeita que o esquema aconteça há cinco anos.

A toxina botulínica clandestina era vendida por até R$ 400, enquanto a legal chega a custar R$ 1.000.

"O menor risco é a ineficiência do produto, podendo chegar a problemas como gangrena, abertura de úlceras e deformidade", disse o delegado.

Ele explicou que os pacientes têm que saber do médico a marca e a origem do medicamento e pedir para ver a documentação da compra.

Para a operação, a PF conta com 23 mandados judiciais em oito Estados. A polícia afirma que os envolvidos responderão por crimes contra a saúde pública, contrabando e formação de quadrilha.

Se condenados, os suspeitos podem pegar até 15 anos de prisão. A polícia ainda pretende ouvir outros 66 médicos e esteticistas nos Estados alvo da operação.

Fonte Folhaonline

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