Os ambientes pelos quais transitamos são uma verdadeira sopa microbiana. Esta afirmativa foi feita por professores da Universidade Yale (New Haven, Connecticut), nos Estados Unidos. Entre bactérias existentes já no chão e em móveis, que relançamos ao ar quando nos movimentamos, além de outras que nós mesmos adicionamos, cada pessoa pode aumentar em 37 milhões o número de bactérias circulantes numa sala em uma hora.
Os pesquisadores chegaram nesse número a partir da análise biológica de uma sala de aula comum. O ambiente foi monitorado durante oito dias. Em quatro deles, a sala foi periodicamente frequentada, e nos outros quatro havia períodos em que ficava vazia. As janelas e portas permaneceram sempre fechadas e o ar condicionado operava normalmente.
Todas as emissões bacterianas na sala foram catalogadas. Conforme apuraram os cientistas, 18% de todas estas emissões partiram de humanos. Das 15 bactérias mais frequentes no ambiente, quatro eram diretamente associadas à ocupação por pessoas. A mais abundante de todas, aliás, era a Propinobacterinae, presente na pele humana.
A principal fonte de emissão das bactérias são os passos no chão e outros movimentos que recolocam os microorganismos no ar junto com a poeira. Pisos de carpete, por essa razão, são desaconselháveis, embora os especialistas expliquem que isto não chega a ser =um fator determinante. De qualquer forma, conforme afirmam os pesquisadores, conhecer as bactérias que inalamos pode ajudar a prevenir uma série de problemas respiratórios.
Fonte Hypescience
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