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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sociedades médicas pedem volta de selos de aprovação

Produtos com selos da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Produtos com selos da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Os presidentes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jadelson Andrade, e da Federação Brasileira de Gastroenterologia, José Galvão Alves, foram nesta terça-feira (3) ao Conselho Federal de Medicina, em Brasília, para entregar argumentos em favor da manutenção dos selos de aprovação dados por sociedades médicas a produtos de consumo.

Segundo nota divulgada pelo CFM, foram passadas informações sobre os critérios técnicos e científicos usados pelas sociedades para conceder os selos. Esses dados serão analisados pelo conselho, que deve voltar a discutir o tema.

Os selos de sociedades médicas foram vetados por uma resolução publicada no ano passado pelo CFM. O regulamento também disciplina questões sobre publicidade feita por médicos, exposição e comportamento na mídia e divulgação de telefone e endereço de consultórios nas redes sociais.

O veto aos selos entrou em vigor em fevereiro deste ano e desde então há sinais de que a decisão poderia ser rediscutida.

"Vamos rever caso a caso se a sociedade apresentar essas condições. Não posso virar as costas para sociedades sérias, como as de pediatria e cardiologia, que têm um histórico de trabalho para prevenção de doenças. Não posso simplesmente dizer que está proibido e não há mais conversa. O que não poderia é o que estava acontecendo, com a venda de selos sem comprovação científica", afirmou Roberto Dávila, presidente do CFM, em fevereiro desde ano.

A SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) tem seu selo de aprovação em 35 produtos, como margarinas, óleos vegetais, sanduíches prontos, monitores cardíacos, grelhas elétricas, sucos, salada de frutas, entre outros.

A entidade afirma que tem critérios rígidos para conceder os selos. Os pedidos de fabricantes são analisados por um comitê formado por nutrólogos, nutricionistas e médicos contratados para avaliar os produtos. O pagamento recebido pela concessão da aprovação é usado para bancar o custo da avaliação, segundo a SBC.

Fonte Folhaonline

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