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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Entenda o que é estenose crânio-facial

Em entrevista a jornal, Roberto Justus diz que a filha Rafaella tem esta alteração óssea na cabeça, de origem genética

Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, publicada neste domingo (22), o publicitário e apresentador Roberto Justus afirmou que a sua filha com a modelo Ticiane Pinheiro, Rafaella, 2 anos, tem estenose crânio-facial.

Segundo o neurologista pediátrico Paulo Brenis, professor da Faculdade de Medicina do ABC, este problema consiste em um crescimento diferenciado da cabeça, por causa de alterações ósseas, e não necessariamente está ligado a nenhuma síndrome.

“Em casos em que não há ligação com nenhuma doença, o prejuízo é mais estético, pois não há comprometimento cognitivo (inteligência ou memória, por exemplo).”

“O que acontece é que o remodelamento da calota craniana, por questões genéticas, é diferente. Isso pode acarretar deformidades no crânio. A cabeça cresce ou de forma alongada ou oval”, afirmou Brenis.

As doenças que, em geral, tem como sequela a estenose crânio-facial são a síndrome de Crouzon e a síndrome de Apert, as duas raras e que influenciam no desenvolvimento neurológico e motor dos portadores. Ao jornal, Justus afirmou que “Rafa não tem nenhuma síndrome” e que o caso da menina trata-se apenas de uma “alteração óssea”, "corrigida recentemente com uma cirurgia”.

Mesmo quando isolados de doenças e sem comprometimento cognitivo, alguns casos de estenose crânio-facial, de fato, precisam de cirurgia. Justus disse ao jornal que sua caçula passou por uma operação recentemente e que fez uso de um aparelho ortodôntico. Por causa da malformação na caixa craniana, explicam os médicos, o cérebro pode ficar pressionado. A interferência direta é nos olhos, que costumam ficar mais separados e saltados e podem, com o passar do tempo e nos piores cenários, descolar da face.

A cirurgia precisa ser feita precocemente, pois entre 1 e 2 anos de idade é o período da vida que a cabeça mais cresce. O procedimento consiste em descolar o couro cabeludo para corrigir as alterações na calota craniana, que apresenta mais fissuras.

Além da cirurgia, acompanhada por neurologistas e cirurgiões plásticos, algumas crianças também precisam fazer fisioterapia e fonoaudiologia. Estes dois tratamentos previnem e corrigem as possíveis alterações na fala, na capacidade de engolir e na respiração, que podem surgir em decorrência da estenose crânio-facial.

Fonte iG

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