Conselho de Combate à sida de Moçambique alertou para "uma maior atenção" na luta contra o flagelo face à redução drástica da ajuda externa ao país, que tem pela "frente uma epidemia séria, de grande dimensão".
Desde 2009, os parceiros internacionais baixaram de 2,5 milhões de euros para 825 mil euros o apoio ao Conselho de Combate à sida de Moçambique, apesar de alguns contribuições de larga escala serem direcionadas para o Ministério da Saúde visando atender, essencialmente, aspetos clínicos de tratamento.
Em entrevista à Lusa, a secretária executiva do Conselho Nacional de Combate à Sida (CNCS) de Moçambique, Joana Mangueira, assinalou o impacto das ajudas ao país, onde a sida continua a ser um dos problemas de saúde pública mais sérios. "Estamos conscientes de que, apesar de não haver fundos da comunidade internacional, temos à nossa frente uma epidemia séria, de grande dimensão, uma epidemia que tem uma taxa de prevalência de 11,5 por cento e que continua a ser alimentada, diariamente, por cerca de 450 novas infeções", disse.
Fonte Destak
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