Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



terça-feira, 7 de agosto de 2012

A importância dos produtos minimamente invasivos

Por Isaias Masiero Filho*

Investimentos anuais em P&D neste tipo de material são de US$ 30 milhões, com crescimento de 15% ao ano, mas o Brasil ainda está longe de ser referência em estudos inovadores

O Brasil tem criado diferentes mecanismos para o fomento à inovação tecnológica no setor da saúde, mas ainda estamos longe de ser referência em técnicas e tratamentos de nossos pacientes.

Ainda nos deparamos com debates sobre a melhor forma de atuação da saúde, se tratamos de doenças ou de melhores condições de vida para a população. Nesse viés tão limiar entre o caos das filas em hospitais públicos, vemos nascer uma nova geração de empresas interessadas em desenvolver dispositivos médicos de ponta no País.

O dia a dia da saúde está nas mãos de profissionais da área, entre eles, o médico que diagnostica, trata, cuida e que consegue vislumbrar em suas ações de trabalho novas formas de equipamentos que podem aprimorar as técnicas existentes e levar o Brasil a despontar nessa área.

Santa Catarina tem se destacado nessa linha onde a parceria entre médicos e empresas já renderam diferentes patentes de novos produtos para técnicas minimamente invasivas, ou seja, aquelas em que não é preciso fazer uso do método tradicional de cirurgia nos pacientes.

Dados de 2011 indicam que os investimentos anuais estimados no Brasil em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de produtos minimamente invasivos eram de US$ 30 milhões, com crescimento de 15% ao ano. Boa parte dos materiais utilizados é importada, o que torna o processo ainda mais caro para pacientes e para o próprio Sistema Único de Saúde (SUS).

Médicos e empresas estão sensibilizados para o desenvolvimento de tecnologia nacional nessa área, mas esforços por parte do governo, como o estabelecimento do poder de compra, principalmente, nas esferas estaduais e municipais, viabilizaria a inserção das tecnologias nacionais nessas iniciativas.

Fomentar a inovação na área da saúde passa então pelo cuidado simples com as ações do dia a dia e com o investimento em ideias que podem tornar o País mais competitivo e ajudá-lo a vencer o desafio do tratamento de doenças.

*Isaias Masiero Filho é engenheiro da Biokyra Pesquisa e Desenvolvimento, possui mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e é coach ontológico empresarial pela Newfield Consulting. Atua na pesquisa e no desenvolvimento de produtos médicos desde 1999.

Fonte SaudeWeb

Nenhum comentário:

Postar um comentário