Materiais estão parados em portos e aeroportos do Estado de São Paulo em consequência da greve dos funcionários. Objetivo é evitar o desabastecimento do setorA Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico Hospitalares) impetrou mandado de segurança para liberação de produtos para a saúde parados em portos e aeroportos do Estado de São Paulo em consequência da greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos próximos dias, o mesmo procedimento será adotado para mais cinco estados.
De acordo com a entidade, o objetivo é evitar o desabastecimento do setor e garantir o fornecimento de equipamentos e produtos de saúde para hospitais e clínicas de todo o país. Devido à paralisação, que teve início em 16 de julho, cerca de 800 processos de importação estão parados apenas em São Paulo e as empresas já encontram dificuldades para cumprir os contratos firmados com a rede assistencial do SUS e privada.
Os mandados de segurança envolvem os estados nos quais a situação é mais crítica: Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. A medida visa garantir também o embarque dos produtos que estão parados nos países de origem à espera de autorização da Anvisa e a submissão de novos pedidos de importação à agência.
O presidente da Abimed, Carlos Goulart, afirma que marca-passos, stents cardíacos, implantes ortopédicos, sondas, equipamentos e acessórios para uso em pacientes em Unidade de Tratamento Intensivo estão entre os produtos à espera de liberação. E alerta que se a situação não for resolvida com urgência, os pacientes serão os principais prejudicados
Fonte SaudeWeb
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