Tabaco afeta a fisiologia da placenta interferindo na oxigenação e fornecimento de nutrientes ao feto
A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) alerta que fumar durante a gestação pode se relacionar a quadros de obesidade infantil e juvenil.
Segundo especialistas da entidade, o fumo na gravidez propicia o nascimento de bebês abaixo do peso com genoma programado para contínua retenção de alimentos e nutrientes e consequente, pré-disposição para um futuro quadro de obesidade.
Quando a mulher grávida fuma afeta a fisiologia da placenta interferindo na oxigenação e fornecimento de nutrientes ao feto. Esse menor aporte de nutrientes causa um efeito denominado programming. Isto é, o genoma da criança se adapta à contínua situação de escassez de alimentos.
Diante de um cenário de alimentação normal, o corpo da criança tende a reter calorias e nutrientes para uma possível recorrência de um quadro de restrição alimentar pré dispondo a criança à obesidade.
Fonte R7
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