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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Obesos que perdem 10 kg podem ganhar até 10 anos a mais de vida

Estudo avaliou resultados ao longo de uma década com 3 mil indivíduos com sobrepeso e baixa tolerância a glicose nos EUA

Novo estudo apresentado na American Psychological Association's 120th Annual Convention, nos EUA, mostra que os indivíduos que estão com sobrepeso ou obesos podem ganhar dez anos a mais de vida simplesmente por perderem cerca de 10 quilos. Trabalho foi desenvolvido a partir do Diabetes Prevention Program, um estudo nacional que envolveu 3 mil indivíduos com sobrepeso e com baixa tolerância a glicose.

Ao invés de receber medicamentos, os participantes do estudo foram instruídos sobre como mudar o próprio comportamento. Os resultados revelaram que a perda de peso modesta (média de pouco mais de 5 quilos) reduziu o risco de diabetes tipo 2 em 58%. Os benefícios para a saúde ao perder peso duraram até uma década, mesmo se o indivíduo recuperou o peso durante os 10 anos.

Os participantes foram convidados a manter um registro de tudo o que consumiram e foram obrigados a reduzir a quantidade de alimentos não saudáveis em sua casa. Além disso, eles se exercitaram com maior regularidade.

"Ajudar as pessoas a encontrar maneiras de mudar sua alimentação, comportamentos e adotar intervenções não medicamentosas para reforçar um estilo de vida saudável, fez uma enorme diferença na prevenção de um dos principais problemas de saúde nos Estados Unidos. A perda de 10% do peso corporal de uma pessoa (ou seja, 10 kg para uma pessoa de 100 kg) também tem demonstrado impacto em longo prazo sobre apneia do sono, hipertensão, qualidade de vida e no retardar do declínio da mobilidade que ocorre com a idade", explicou Rena Wing, professora de psiquiatria e comportamento humano da Brown University's Alpert Medical School e diretora do Weight Control and Diabetes Research Center no Miriam Hospital, em Providence (EUA), uma das desenvolvedoras da pesquisa.

"Estamos tentando mostrar que as mudanças de comportamento não apenas podem tornar as pessoas mais saudáveis em termos de redução de fatores de risco de doença cardíaca, mas fazê-los viver mais tempo", concluiu Rena.

Fonte isaude.net

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