Pais e professores da Escola Secundária da Cidadela, em Cascais, estão preocupados com as placas de amianto que ligam o edifício principal a um bloco de salas de aula. O director, José João Gonçalves, reconhece a existência do problema e aguarda por uma intervenção para remover a cobertura.
O Ministério da Educação e Ciência, confrontado pelo CM, garante estar a proceder à remoção do amianto das escolas, dando prioridade às situações mais urgentes. O amianto é um agente cancerígeno.
"Não é de agora que sabemos desta situação. Recentemente, os familiares de um jovem visitaram a escola e disseram-me que tinham ficado mal impressionados por existirem placas de amianto", reconhece José João Gonçalves, presidente do Conselho de Administração Provisório do agrupamento de escolas da Cidadela, garantindo já ter alertado a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo: "Solicitámos um técnico para vir à escola e analisar otelheiro em questão. Estamos a aguardar, mas não acredito que isso aconteça antes do início do próximo ano lectivo".
A situação agrava-se com o passar dos anos. "Já houve alunos que, na brincadeira, atiram bolas para cima do telhado e acabam presos lá em cima porque as placas partem-se", refere, dando conta que já tem orçamentos para a remoção dasestruturas: "Sete mil euros para tirar tudo e dois mil euros só para as placas partidas". No agrupamento da Cidadela há outra escola com amianto: EB1 Aldeia de Juzo 2. "Por ser responsabilidade da autarquia, já foi encerrada para se removerem as placas".
O MEC explica que "os telhados de amianto nas escolas da área de influência da DRELVT estão a ser substituídos, com prioridade aos que se encontram mais degradados".
Fonte Correio da Manhã
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