Testes em camundongos mostram que administração de PEITC durante 29 semanas levou a redução de lesões mamárias em 56,3%
Cientistas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, descobriram que um composto derivado de plantas é capaz de impedir o desenvolvimento de tumores mamários em um modelo de rato.
A pesquisa sugere que, embora a administração de isotiocianato de fenetil (PEITC) não forneça proteção completa contra a doença, ela provoca uma supressão clara da progressão do carcinoma.
A fim de determinar a eficácia de PEITC em tumores mamários de ratos, Shivendra V. Singh e seus colegas colocaram grupos de camundongos em duas dietas: uma controle e outra suplementada com PEITC por 29 semanas.
Os investigadores realizaram avaliações histológicas e mediram a incidência e o tamanho dos tumores mamários, juntamente com a proliferação e morte celular (apoptose).
A equipe observou que a administração PEITC por 29 semanas foi associada com uma redução de 56,3% de lesões mamárias de carcinoma maiores que 2 mm.
"Embora a administração PEITC não confira proteção completa contra a carcinogênese mamária, camundongos na dieta PEITC, em comparação com camundongos colocados na dieta controle, exibiram claramente supressão da progressão do carcinoma", afirmam os autores.
Segundo os pesquisadores, o estudo também foi capaz de identificar certos biomarcadores que podem ser úteis em futuras investigações clínicas. No entanto, eles salientam certas limitações da pesquisa, como por exemplo o fato de que os resultados podem ser diferentes entre seres humanos e ratos.
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