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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Tratar a endometriose possibilita a gravidez, avisa médico

No entanto, pesquisa mostra que 88% delas não conhecem as opções terapêuticas disponíveis

Apesar de não ter cura, a endometriose pode ser controlada com tratamento medicamentoso ou cirúrgico. No entanto, uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) com 5 mil mulheres acima de 18 anos mostrou que 88% delas desconhecem as opções terapêuticas disponíveis atualmente no mercado.

Segundo o ginecologista Dr. Carlos Alberto Petta, vice-presidente da SBE e professor de Ginecologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a decisão do melhor tratamento deve ser tomada em comum acordo entre médico e paciente.

— Precisamos avaliar o estágio da doença, se há ou não quadro de infertilidade e se a mulher pretende ter filhos.

Como a causa ainda é desconhecida, o ginecologista explica que a paciente pode viver vários anos com dor sem receber a confirmação do diagnóstico. Diante dos dados, ele chama a atenção para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.

—É fundamental identificar a doença cedo para conseguirmos resultados efetivos. Se a endometriose estiver bem controlada, aumentam as chances de a mulher realizar o sonho de engravidar.

Aprovado recentemente pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o medicamento Allurene é o primeiro tratamento de longo prazo administrado por via oral com dose única diária. À base de um hormônio feminino chamado dienogeste, o remédio promete aliviar as fortes dores na região pélvica e ainda tem efeito contraceptivo.

No entanto, o ginecologista Dr. Thomas Faustman, chefe da área global para assuntos da mulher da Bayer, avisa que o comprimido não deve ser usado como anticoncepcional.

— Embora o risco de engravidar seja praticamente zero com o uso do medicamento, ele não deve ser prescrito como pílula anticoncepcional. Sua função é reduzir a dor causada pela endometriose e proporcionar melhor qualidade de vida para as pacientes.

Segundo ele, o medicamento não tem efeitos colaterais significativos — os mais relatados foram dor de cabeça e desconforto nos seios — e já está disponível nas farmácias de todo o País.

Fonte R7

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