Descoberta pode ser útil em países onde a osteoporose é dominante e o tratamento padrão e os medicamentos são escassos e caros
Pesquisadores da Mount Sinai School of Medicine, nos EUA, descobriram que a vitamina C pode ajudar a prevenir a osteoporose, doença que afeta a saúde dos ossos de homens e mulheres idosos.
A pesquisa tem profundas implicações para a saúde pública e tem um alto potencial terapêutico devido à boa aceitação entre as pessoas.
"O mundo da medicina sabe que a baixa quantidade de vitamina C pode causar escorbuto (sangramento da gengiva) e ossos frágeis, e que a maior ingestão de vitamina C está associada ao fortalecimento da massa óssea em humanos. O que este estudo mostra é que grandes doses de vitamina C, quando ingeridas por via oral por ratos, estimulam a formação do osso que protege o esqueleto. Ela faz isso induzindo os osteoblastos, ou células ósseas prematuras, a se diferenciarem em células maduras e especializadas em mineralização", observa o pesquisador Mone Zaidi.
Os pesquisadores realizaram testes com grupos de camundongos cujos ovários foram removidos, esse procedimento é conhecido por reduzir a densidade óssea, em seguida comparou-os com os ratos controle que não tinham passado pela operação. Os rats que receberam a cirurgia forma divididos em dois grupos, um recebeu grandes doses de vitamina C durante oito semanas e o outro não. Neste período os cientistas mediram a densidade mineral óssea na coluna lombar, fêmur e tíbia.
Os ratos que passaram pela ovariectomia e não receberam vitamina C apresentaram uma densidade mineral óssea muito mais baixa em comparação com os controles, enquanto os ratos que passaram pela cirurgia e receberam doses elevadas de vitamina C tinham os mesmo níveis de densidade óssea dos animais do grupo controle. Os resultados sugerem que a vitamina C preveniu a perda da densidade óssea.
"Pesquisas adicionais podem descobrir que os suplementos alimentares têm potencial para ajudar a prevenir a osteoporose em seres humanos. Se assim for, as descobertas podem ser, úteis para países em desenvolvimento onde a osteoporose é dominante e o tratamento padrão e os medicamentos são escassos e caros", conclui Zaidi.
Fonte isaude.net
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