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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Saiba como é a cirurgia para curar a impotência sexual

Centro médico - Dr. Paulo Egydio
Prótese de silicone maleável, usada nas cirurgias
feitas em homens com disfunção erétil
Apresentador Jorge Kajuru foi um dos pacientes submetidos à técnica, que é indicada quando medicamentos para disfunção erétil não funcionam
 
Quatro em cada dez homens com mais de 50 anos sofrem de um problema de saúde devastador da autoestima, que também pode ser um anúncio de infarto e acidente vascular cerebral.
 
Apesar da gravidade que cerca a impotência sexual, a vergonha afasta os pacientes dos tratamentos e impede que eles tenham acesso às técnicas desenvolvidas para reverter a disfunção erétil.
 
Prova disso é a cirurgia de prótese peniana, procedimento que está no mercado há 35 anos mas ainda é pouco conhecido do universo masculino.
 
A operação saiu ligeiramente do anonimato quando o apresentador Jorge Kajuru resolveu falar, sem rodeios, que tinha encarado o bisturi para voltar a “ter prazer em viver”.
 
Kajuru é diabético e, até bem pouco tempo, sofria de obesidade mórbida, duas condições que além de falirem com a capacidade de enrijecimento do órgão sexual masculino também podem comprometer a ação dos medicamentos existentes contra a disfunção erétil.
 
Para esta gama de pessoas que não se dá bem com as conhecidas pílulas azuis, o urologista Marcelo Salim – médico que operou o apresentador – afirma que as cirurgias são um caminho possível.
 
“Os medicamentos responsáveis pela ereção foram a grande revolução para tratamento da disfunção erétil. Só depois de confirmada a ineficiência, está autorizado usar drogas injetáveis, como a prostaglandina (aplicada diretamente no pênis, horas antes da relação sexual)”, explica Salim.
 
“Se as injeções também não forem suficientes, a opção é a cirurgia de prótese peniana, um procedimento seguro, reconhecido e realizado pelos melhores centros médicos do mundo”, garante Salim, que já operou 102 pacientes.
 
O urologista Paulo Egydio, uma das principais autoridades brasileiras no tratamento da disfunção erétil, explica que no País a cirurgia peniana mais realizada é feita com uma prótese de silicone maleável.
 
“Com anestesia local, criamos uma cavidade embaixo da pele do pênis, onde é colocado o bastão de silicone, compatível com o tamanho do órgão sexual do paciente. Os nervos locais são preservados, o que permite a reação aos estímulos e a ereção”, explica Egydio, que já realizou 2,5 mil operações como esta.
 
“Como o pênis volta a ter firmeza e rigidez, o homem fica capaz de fazer penetração. A ejaculação não é comprometida.”
 
Centímetros a mais
Após a colocação da prótese, o pênis do paciente fica todo tempo enrijecido. Mas como o silicone é maleável, explica o especialista, é possível acomodá-lo para cima ou para baixo e disfarçar o volume.
 
“Outra vantagem da técnica é que, simultaneamente à colocação da prótese, é possível fazer a reconstrução peniana. Alguns pacientes, por causa dos problemas de saúde que desencadearam a disfunção erétil, perdem entre 2 e 4 centímetros do tamanho do órgão sexual. Isso ocorre por falhas na circulação e atrofiamento das veias”, explica o urologista.
 
Segundo ele, é possível recuperar o que foi perdido por meio da reconstrução. “Não dá para trazer centímetros extras e, sim, deixar o órgão do tamanho que ele teve um dia”, ressalta o especialista Egydio.
 
O diretor do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia, Geraldo Eduardo Faria, endossa que a cirurgia para curar a impotência recupera a capacidade de ereção.
 
“Não é um mecanismo capaz de trazer de volta a libido e o apetite sexual”, esclarece.
 
“Por isso, a avaliação do médico é fundamental, pois a disfunção erétil pode ser um sintoma psicológico e não só orgânico. Além disso, como envolve outras doenças crônicas, por vezes o simples controle do diabetes pode melhorar a potência sexual.”

Conheça os oito vilões da potência sexual:
  • Hipertensão
  • Obesidade
  • Estresse e ansiedade
  • Uso de drogas
  • Insônia e outros distúrbios do sono
  • Diabetes
  • Depressão
  • Tabagismo

Fonte iG

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