Os refeitórios, bares e cafetarias das escolas públicas vão ter um manual sobre alergias alimentares, patologias que afectam cinco a dez por cento das crianças e que podem desencadear um choque anafiláctico e levar à morte.
Com esta ferramenta, que será entregue às escolas esta semana, a par do documento com as linhas orientadoras do novo programa nutricional em ambiente escolar (que é apresentado hoje na Universidade Atlântica, em Barcarena, Oeiras), os profissionais terão acesso a um conjunto de informação sobre os alimentos mais susceptíveis a causar alergias, nomeadamente leite de vaca e ovo.
De acordo com a Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas, este "é um documento importante". "As alergias alimentares existem. Por isso, quanto mais documentos houver, melhor". Para a responsável, o documento a ‘Oferta alimentar em meio escolar’, corresponde à necessidade de rever o anterior referencial sobre esta matéria. "As escolas têm dificuldades em interpretar o que é um sumo, um néctar e um refrigerante.
O documento será para limitar a oferta de alguns alimentos e explicar melhor a sua categoria" Refrigerantes, fritos e folhados deverão ser alimentos ‘proibidos’ nas escolas, e néctares só serão vendidos se tiverem mais de 50 por cento de polpa de fruta.
Fonte Correio da Manhã
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