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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Logística e TI: a sinergia perfeita

Por Gustavo De Martini
 
Um dos maiores valores agregados da utilização da Tecnologia da Informação é o controle, acesso e uso inteligente da informação.
 
No caso da Logística na Saúde, sua aplicação é muito extensa e pode ir desde a produção de materiais e medicamentos até o controle de seu uso, passando pela aquisição, estocagem e distribuição.
 
Graças a sua criticidade, pois estamos falando de vidas humanas, este controle é crucial abrangendo a validade de medicamentos, acondicionamento ideal e distribuição para os pacientes, minimizando o risco de erros humanos e melhorando a qualidade do serviço.
 
Outro benefício importante é o custo, um elemento fundamental na sustentabilidade e viabilidade de fornecedores, hospitais e planos de saúde, o que também se reflete em preços menores e, portanto, maior acessibilidade aos usuários.
 
Quando falamos em custo, não se trata apenas do preço de aquisição mas, do ciclo de uso e estocagem dos medicamento e materiais médicos. Além disso, as informações são chave no suporte a tomada de decisões por parte dos gestores.
 
Existe um termo muito utilizado em TI que se aplica bem à logística: Integração.
 
Quando falamos de cadeia de valor, devemos lembrar dos diferentes elementos que vão desde o fornecedor de matéria-prima até o paciente usuário, na outra ponta, passando por fabricante e distribuidores.
 
Esta integração passa por processos, onde os ganhos são mais evidentes. Por exemplo, graças a um aumento de oferta graças a maior acessibilidade a vários fornecedores, existe a oportunidade na diminuição de custos de aquisição.
 
Soluções como ERP e WMS (Warehouse Management System ou Sistemas de Gerenciamento de Armazéns) elevam para um próximo nível a gestão de estoques e armazenagem.
 
A compra eletrônica foi uma quebra de paradigma definitiva na Saúde.
 
Além do ganho de velocidade nos processo, esta gestão também evita a compra desnecessária que imobiliza o capital de giro, diminui as perdas por data de vencimento de produtos e permite a programação das atividades dos depósitos e centros de distribuição.
 
A reposição programada também evita a falta de materiais ou medicamentos em estoque, além da agilidade na aquisição no caso de compras emergenciais, por permitir uma plataforma de relacionamento entre vários fornecedores e várias instituições de saúde.
 
Outro ganho são oriundos destas tecnologias de informação é a possibilidade de monitorar e evidenciar a qualidade dos fornecedores, desde seus produtos até seus prazos e serviços de entrega e reposição.
 
Um avanço deste conceito é o chamado “Market Intelligence” ou Inteligência de Mercado que permite o monitoramento do mercado, tendências, concorrência e até o comportamento de consumidores.
 
Os ganhos são indiscutíveis mas, nunca é demais lembrar que graças a abrangência e profundidade deste tema, é fundamental um planejamento realista e impecável escolha nos parceiros que apoiarão estes processos.
 
Afinal, muito além da sinergia entre TI e Logística na Saúde e da Integração da Cadeia de Valor e seus benefícios, estamos falando em algo muito mais importante… A vida de uma paciente!
 
Fonte SaudeWeb
 
Minha Opnião: tudo isto é lindo e maravilhoso, a tecnologia nos permite realizar façanhas incríveis de controles em tempo real, além de podermos debitar os materiais e medicamentos dispensados full time na conta do paciente, mas tudo isso não funciona se na farmácia e no almoxarifado não houver bons gestores, conscientes da importância de sua correta atuação. Por isso colegas farmacêuticos, qualificar-se é preciso, principalmente na parte administrativa, a qual muitos torcem o nariz. Mauro Munhoz.
 
E você o que acha?

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