Novo relatório do Ministério da Saúde mostra que AVC, infarto, diabetes, gripe e câncer lideram o ranking
Mapeamento das 453.151 mortes de mulheres registradas por ano no Brasil revela quais são as doenças e outras causas de morte que mais ameaçam a população feminina do País.
Segundo os mais recentes dados do Ministério da Saúde, coletados pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) em 2010 e tabulados só agora, o ranking com as 10 primeiras causas é liderado por infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Além dos problemas do aparelho circulatório, outras condições evitáveis como pressão alta, gripe, pneumonia e diabetes estão na lista.
Veja a seguir o ranking:
1. Acidente vascular cerebral: 49.190 mortes.
2. Infarto: 41.719 mortes.
3. Outras doenças cardíacas: 30.872 mortes.
4. Diabetes: 28.300 mortes.
5. Gripe/Pneumonia: 27.760 mortes.
6. Hipertensão: 23.862 mortes.
7. Câncer de mama: 12.705 mortes.
8. Câncer de pulmão: 8.171 óbitos.
9. Acidente de transporte: 8.058 mortes.
10. Câncer de colo de útero: 4.986 mortes.
Para os especialistas, os hábitos nada saudáveis estão por trás das mortes. Obesidade, sedentarismo e tabagismo são os principais gatilhos dos problemas cardiovasculares e metabólicos, que lideram as taxas de mortalidade feminina.
“Temos registrado um aumento gradual de AVC entre os mais jovens, com menos de 45 anos, e sabemos que os fatores comportamentais são os que antecipam os AVCs”, afirmou a neurologista e presidente da Rede Brasil AVC, Scheila Ouriques.
Da mesma opinião partilha Sérgio Timerman, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, ao apontar os motivos para a letalidade das doenças do coração. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) também elenca estes mesmos vilões como desencadeadores do câncer de mama e pulmão, os que mais matam a população feminina.
Além da dieta saudável e dos exercícios físicos, os exames preventivos também auxiliariam a modificar o ranking. O papanicolaou repetido uma vez por ano, por exemplo, é capaz de detectar o câncer de colo de útero em estágio inicial, impedindo que estes tumores estivessem na lista dos principais inimigos das mulheres.
Fonte iG
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