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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Marajó é responsável por quase 50% dos acidentes com escalpelamentos no Pará

Governo do Pará já está com o planejamento para as campanhas de prevenção sobre os acidentes de motor que causam escalpelamento pronto
Foto: José Pantoja/ Sespa
Governo do Pará já está com o planejamento para as campanhas
de prevenção sobre os acidentes de motor que causam escalpelamento pronto
Prevenção contra riscos de acidentes causados por motores de barcos visa proteger população ribeirinha contra ocorências
 
O governo do Pará concluiu o planejamento das campanhas de prevenção a acidentes com motores de barcos, que causam escalpelamento, cujas sequelas nas vítimas são muito graves, tanto físicas como emocionais. Somente no Marajó, em 2012, foram registrados quase a metade do total de ocorrências. Dos 29 comitês municipais instalados no estado, a região possui 16, que são fortalecidos com as campanhas sazonais do governo. Os comitês funcionam desde 2011, em municípios com maior números de casos.
 
A primeira ação da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) acontecerá durante o Carnaval. Dez municípios do interior receberão as equipes da Comissão Estadual de Erradicação dos Acidentes de Motor com Escalpelamento (CEAAE), que em 2013 trabalha em parceria com a Vigilância em Saúde da Sespa, visando a conscientização da gravidade deste tipo de ocorrência. Socorro Silva, coordenadora da CEAAE, explicou que o trabalho em parceria é parte da estratégia da Sespa para atingir o maior número possível de pessoas nos períodos de maior fluxo.
 
As sequelas de um escalpelamento podem ser muito graves. Em alguns casos, a vítima pode perder parte ou a totalidade do couro cabeludo, as orelhas e até as sobrancelhas. Além das lesões físicas, o trauma emocional dura a vida inteira, por isso o paciente precisa de acompanhamento constante. No Pará, a Santa Casa de Misericórdia é o hospital de referência no tratamento de escalpelados. Uma equipe multidisciplinar, formada por enfermeiros, cirurgiões plásticos, psicólogos e outros profissionais, é responsável pela saúde física e emocional das vítimas. A Secretaria de Educação ainda dá suporte educacional para crianças e adolescentes internados, que tem seus estudos continuados durante todo o processo.
 
No Pará, desde que o governo começou a acompanhar os casos de escalpelamento, em 1979, foram registrados mais de 390 acidentes. Em 2012 foram 13 ocorrências, cinco a mais que em 2011, quando oito mulheres se acidentaram.
 
Fonte isaude.net

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