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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Hábito de chupar dedo ou chupeta compromete dentição infantil

Crianças que chuparam dedo ou chupeta por mais de dois anos
após  o nascimento apresentam mordidas mais largas em
direção à parte frontal da boca
Alguns pais incentivam o hábito, mas chupar dedo ou chupeta pode acarretar problemas dentais persistentes em crianças em idade pré-escolar, indicou um estudo norte-americano.
 
O pesquisador John J. Warren, da Universidade de Iowa, acompanhou 372 crianças do nascimento até os 5 anos, avaliando tanto a sucção para a nutrição (amamentação) quanto a não-nutritiva (que inclui as chupetas e o ato de chupar o dedo). O pesquisador observou que as crianças que chuparam dedo ou chupeta por mais de dois anos após o nascimento apresentam mordidas mais largas em direção à parte frontal da boca, indicando que havia um espaço anormal onde os dentes superiores geralmente se sobrepõem aos inferiores.

Em artigo publicado na revista científica American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, o pesquisador explicou que normalmente quando uma pessoa morde, seus dentes superiores ficam mais protraídos (para frente) do que os inferiores. Contudo, o intenso ato de sugar das crianças fez com que os músculos da bochecha forçassem o maxilar superior para dentro, tornando-o mais estreito, e empurrou a língua para baixo, tornando seu maxilar inferior mais largo. Por outro lado, as crianças que sugaram o dedo por mais de dois anos apresentavam uma tendência maior a ter dentes frontais muito protraídos, resultando em sobremordida.

As alterações foram evidentes mesmo em crianças que pararam de usar chupeta ou sugar os dedos até os 2 ou 3 anos de idade. De acordo com Warren, essa descoberta “faria os profissionais de saúde reconsiderarem a melhor época para recomendar o encerramento do hábito”. Para o pesquisador, o ideal é que as crianças deixem o hábito de sugar antes dos 24 meses de idade e que, considerando-se que o costume de sugar o dedo é particularmente difícil de ser deixado, “é melhor nem deixar que se inicie”. O estudo não apontou qualquer efeito sobre a dentição infantil relacionado à amamentação durante o primeiro ano de vida.
 
Fonte Boa Saúde

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