A empresa Form Steril Comércio e Esterilização de Materiais Médicos e Odonto-Hospitalares Ltda foi interditada |
A medida é consequência de denúncia, veiculada pelo Rede Globo, de
funcionamento irregular da empresa Form Steril, contratada no fim de 2012 para
fazer o serviço de esterilização para 20 hospitais municipais.
De acordo com a Superintendência de Vigilância Sanitária, da Secretaria de
Estado de Saúde do Rio de Janeiro, que acompanhou a fiscalização feita pela
Delegacia do Consumidor no dia 4 de fevereiro, “a empresa Form Steril Comércio e
Esterilização de Materiais Médicos e Odonto-Hospitalares Ltda foi interditada
por não ter licença para fazer qualquer tipo de atividade relativa ao processo
de esterilização de materiais”.
No dia 7 de fevereiro, foi feita nova inspeção e a interdição foi mantida por
falta de responsável técnico. A superintendência informou que “a empresa não
pode executar essas atividades até que seu processo de licenciamento chegue ao
fim”. Assim que a documentação for entregue, o local passará por nova vistoria.
Além da falta de licença, a assessoria do órgão disse que o procedimento de
esterilização feito na filial da empresa no Rio de Janeiro não estava adequado.
A sede fica em Piracicaba, em São Paulo.
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, que cancelou o contrato
emergencial com a Form Steril, passou a esterilizar os materiais nas próprias
unidades de saúde. Segundo a secretaria, os hospitais têm estoque esterilizado
para uso e os materiais descartáveis estão em processo de compra.
Em nota, a Form Steril informou que a unidade do Rio de Janeiro ainda está em
fase de licenciamento e que, portanto, “não fez qualquer esterilização de
material proveniente dos hospitais municipais”. De acordo com a empresa, o
serviço para a prefeitura do Rio foi feito na unidade de Piracicaba, que tem
licença há mais de dez anos.
A Form Steril disse ainda que as imagens exibidas na televisão são de “testes
de equipamentos e treinamento de pessoal”, que seriam obrigatórios para obter o
licenciamento no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a empresa, as atividades em
Piracicaba foram interrompidas depois de interdição do dia 4 no Rio, mas que o
motivo não foi esterilização irregular, e sim por recolher o material de
diversos hospitais usando apenas um caminhão.
Fonte Agência Brasil
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