Foto: Carlinhos Rodrigues / Agencia RBS O desgaste dos discos entre as vértebras pode gerar uma instabilidade na coluna |
Ao chegar aos 40 anos de idade, muitas pessoas manifestam problemas na coluna devido ao desgaste natural. Isso também acontece porque tem sido cada vez maior o abuso de exercícios físicos para conquistar o corpo perfeito. Além disso, existem profissões que exigem esforço físico e indivíduos que adotam o hábito de passar horas à frente do computador ou do videogame, favorecendo o aparecimento de dores intensas na coluna.
Isso pode vir acompanhado ainda de rigidez e dificuldade de movimentação, que podem ser sinais de alerta para a osteoartrite, popularmente chamada de artrose da coluna. De acordo com o neurocirurgião Mauricio Mandel, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), o envelhecimento da coluna é um processo que ocorre em todos nós.
— O desgaste dos discos entre as vértebras pode gerar uma instabilidade na coluna. Ao tentar estabilizar a coluna, o próprio organismo acaba formando osso entre as articulações — explica.
A artrose da coluna possui duas classificações: primária e secundária. Na artrose primária, é desconhecida a sua causa. Já a artrose secundária aparece em decorrência de outras doenças como, por exemplo, excesso de uso da articulação, deformidade, infecção ou doença de Paget. As pessoas mais vulneráveis à artrose da coluna são os trabalhadores do setor rural, condutores de transporte coletivo ou taxi e atletas de elite por forçarem as articulações de forma excessiva, segundo o médico.
A artrose costuma ser mais frequente em idosos, mas também acomete pessoas jovens. Um jovem com artrose na coluna dificilmente apresenta sintoma, por isso a doença só irá ser detectada anos mais tarde.
Articulações em perigo
A artrose afeta de forma frequente a coluna vertebral. A dor nas costas é um dos sintomas mais comuns, mas existem outros.
— Muitas vezes a dor lombar não é o principal sintoma. Na maioria dos casos a ossificação das articulações da coluna leva a uma compressão de nervos. Sendo assim o paciente pode sentir dores na coluna e nas pernas — alerta o neurocirurgião.
Nem sempre é apenas uma dor muscular
A dor na coluna não deve ser ignorada. É preciso procurar um especialista para fazer o diagnóstico, que é realizado por meio de exame clínico e de imagem, incluindo, radiografia (raio-X), tomografia computadorizada e ressonância magnética. A artrose da coluna não tem cura, pois é uma doença degenerativa que piora com o envelhecimento. Porém seus sintomas podem ser amenizados com medicamentos para a dor, exercícios e acupuntura.
A cirurgia pode ser indicada quando a dor persiste. As cirurgias mais comuns são aquelas que têm como objetivo a descompressão dos nervos e estabilização da coluna.
— Hoje existem alternativas minimamente invasivas para o tratamento deste problema que possibilitam uma rápida recuperação do paciente — acrescenta Mandel.
Previna-se
Os exercícios de fortalecimento e de postura são adequados para manter a cartilagem em bom funcionamento. Outras medidas devem ser seguidas para melhorar os sintomas e evitar desconfortos. A dor pode piorar com o uso de cadeiras, colchões e assentos pouco firmes. O ideal é usar cadeiras com costas direitas. Fazer exercícios físicos como natação também ajuda.
Isso pode vir acompanhado ainda de rigidez e dificuldade de movimentação, que podem ser sinais de alerta para a osteoartrite, popularmente chamada de artrose da coluna. De acordo com o neurocirurgião Mauricio Mandel, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), o envelhecimento da coluna é um processo que ocorre em todos nós.
— O desgaste dos discos entre as vértebras pode gerar uma instabilidade na coluna. Ao tentar estabilizar a coluna, o próprio organismo acaba formando osso entre as articulações — explica.
A artrose da coluna possui duas classificações: primária e secundária. Na artrose primária, é desconhecida a sua causa. Já a artrose secundária aparece em decorrência de outras doenças como, por exemplo, excesso de uso da articulação, deformidade, infecção ou doença de Paget. As pessoas mais vulneráveis à artrose da coluna são os trabalhadores do setor rural, condutores de transporte coletivo ou taxi e atletas de elite por forçarem as articulações de forma excessiva, segundo o médico.
A artrose costuma ser mais frequente em idosos, mas também acomete pessoas jovens. Um jovem com artrose na coluna dificilmente apresenta sintoma, por isso a doença só irá ser detectada anos mais tarde.
Articulações em perigo
A artrose afeta de forma frequente a coluna vertebral. A dor nas costas é um dos sintomas mais comuns, mas existem outros.
— Muitas vezes a dor lombar não é o principal sintoma. Na maioria dos casos a ossificação das articulações da coluna leva a uma compressão de nervos. Sendo assim o paciente pode sentir dores na coluna e nas pernas — alerta o neurocirurgião.
Nem sempre é apenas uma dor muscular
A dor na coluna não deve ser ignorada. É preciso procurar um especialista para fazer o diagnóstico, que é realizado por meio de exame clínico e de imagem, incluindo, radiografia (raio-X), tomografia computadorizada e ressonância magnética. A artrose da coluna não tem cura, pois é uma doença degenerativa que piora com o envelhecimento. Porém seus sintomas podem ser amenizados com medicamentos para a dor, exercícios e acupuntura.
A cirurgia pode ser indicada quando a dor persiste. As cirurgias mais comuns são aquelas que têm como objetivo a descompressão dos nervos e estabilização da coluna.
— Hoje existem alternativas minimamente invasivas para o tratamento deste problema que possibilitam uma rápida recuperação do paciente — acrescenta Mandel.
Previna-se
Os exercícios de fortalecimento e de postura são adequados para manter a cartilagem em bom funcionamento. Outras medidas devem ser seguidas para melhorar os sintomas e evitar desconfortos. A dor pode piorar com o uso de cadeiras, colchões e assentos pouco firmes. O ideal é usar cadeiras com costas direitas. Fazer exercícios físicos como natação também ajuda.
Siga essas orientações para amenizar os sintomas da artrose da coluna:
• Repouse depois da atividade que solicite a articulação comprometida.
• Adote uma postura cuidadosa ao sentar, levantar, na hora de pegar objetos e andar para evitar posições forçadas que sobrecarreguem a articulação.
• Evite pesos e atividades causadoras de impactos repetitivos.
• Use calçados confortáveis que ofereçam boa base de apoio; não use sapatos com os calcanhares desgastados.
• Pratique exercícios isométricos que fortaleçam a musculatura para conferir estabilidade à articulação.
• Evite a obesidade.
• Repouse depois da atividade que solicite a articulação comprometida.
• Adote uma postura cuidadosa ao sentar, levantar, na hora de pegar objetos e andar para evitar posições forçadas que sobrecarreguem a articulação.
• Evite pesos e atividades causadoras de impactos repetitivos.
• Use calçados confortáveis que ofereçam boa base de apoio; não use sapatos com os calcanhares desgastados.
• Pratique exercícios isométricos que fortaleçam a musculatura para conferir estabilidade à articulação.
• Evite a obesidade.
Fonte Diário Catarinense
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