A estimativa de gastos para a implementação da nova tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS) é R$ 12,6 milhões |
No exame tradicional, são necessários de 30 a 60 dias para realizar o cultivo
da micobactéria e mais 30 dias para obter o diagnóstico de resistência à
rifampicina. Com o novo teste, os índices de sensibilidade e de especificidade,
segundo a pasta, chegam a 92,5% e 99%, respectivamente, o que diminui a
possibilidade de um falso positivo.
O coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Draurio
Barreira, informou que o teste rápido, chamado Gene Expert, já está sendo feito
no Rio de Janeiro e em Manaus e será implantado em todos os municípios com mais
de 200 novos casos de tuberculose notificados em 2012.
O exame também será disponibilizado em localidades consideradas estratégicas,
como cidades com grande população prisional ou indígena e em municípios de
fronteira.
Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o desafio do
governo é combinar ações universais de prevenção e diagnóstico da tuberculose
com estratégias específicas direcionadas para as chamadas populações mais
vulneráveis (presos, índios e pessoas que vivem com HIV). “Por isso, a
integração com a atenção básica é fundamental”, avaliou.
A estimativa de gastos para a implementação da nova tecnologia no Sistema
Único de Saúde (SUS) é R$ 12,6 milhões. Os recursos, de acordo com o ministério,
serão usados para a aquisição de testes e de computadores com leitor de código
de barras e impressora e também no treinamento de profissionais e saúde.
Fonte Agência Brasil
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