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terça-feira, 26 de março de 2013

Hospital de Barretos amplia atendimento a crianças com câncer

O Hospital de Câncer de Barretos, no interior de São Paulo, inaugurou anteontem a segunda e última etapa da unidade para crianças que vai triplicar o atendimento ao câncer infantil.

Hoje, a instituição atende 220 novos casos por ano, todos pelo SUS.
 
Os recursos, de R$ 30 milhões, vieram de doações de pessoas físicas e jurídicas (renúncia fiscal) e de campanhas televisivas.
 
A nova área terá duas salas de cirurgia, 27 leitos de internação e outros seis de UTI.
 
Uma das novidades do hospital infantil é uma sala de cirurgia integrada com aparelho de ressonância magnética e um sistema de neuronavegação.
 
Segundo Luiz Fernando Lopes, coordenador médico da área de pediatria, o cirurgião poderá enxergar, por exemplo, se o tumor foi retirado por completo do cérebro. "A olho nu, os tecidos tumorais podem se confundir com os normais", explica.
 
Com a nova tecnologia, que custou R$ 7 milhões, a criança poderá ser submetida a uma ressonância magnética com o crânio aberto, ainda durante a cirurgia.
 
Antes, o exame era feito no dia seguinte ao procedimento, com o crânio já fechado. E, se as imagens apontassem que ainda havia restos do tumor, a criança tinha que fazer um novo procedimento.
 
Todos os setores da nova área também terão filtros para controlar infecção.
 
Isso possibilitará que o hospital adote protocolos internacionais para o tratamento de alguns tipos de câncer que demandam altas doses de quimioterapia.
 
"Isso é muito importante para evitar contaminação no ambiente hospitalar, especialmente em situações em que a criança está com a resistência muito baixa."
 
Henrique Prata, gestor do hospital, lembra que todo tratamento oferecido em um ambiente próprio para a criança e com profissionais treinados para esse fim tende a ter melhores resultados.
 
"Isso torna o sofrimento das crianças menor e a aceitação [ao tratamento] maior", afirma Prata.
 
Antes da unidade infantil, as cirurgias eram feitas em salas de adultos. As crianças também precisavam ficar nas UTIs de adultos.
 
Fonte Folhaonline

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