Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 22 de março de 2013

Cientistas dos EUA identificam gene alterado em indivíduos obesos

Dr. Shaoyong Su, responsável pela pesquisa
Foto: Phil Jones/GRU
Dr. Shaoyong Su, responsável pela pesquisa
Estudo pode explicar por que algumas pessoas ficam obesas com uma má alimentação e pouca atividade física, enquanto outras não
 
Cientistas da Georgia Regents University, nos EUA, identificaram um gene que é consistentemente alterado na obesidade.
 
Pesquisa pode ajudar a entender por que alguns indivíduos ficam obesos com uma má alimentação e pouca atividade física, enquanto outros não.
 
O gene LY86 estava entre um grupo de 100 genes identificados como contribuintes para a obesidade através de estudos de associação ampla de genoma comparando o DNA de milhares de indivíduos obesos e magros.
 
O líder da pesquisa Shaoyong Su analisou grupos cada vez maiores de indivíduos obesos em comparação com magros e encontrou LY86 consistente e quimicamente alterado, ou metilado, nos indivíduos obesos. "A associação é sólida, a metilação deste gene é importante para a obesidade", afirma.
 
É sabido que a obesidade é hereditária, que se os pais são obesos, as crianças estão em maior risco. "No entanto o ambiente, incluindo alimentos ricos em gordura e exposição química também pode colocar as pessoas em risco", explica o pesquisador. A metilação é uma forma de o corpo se ajustar ao seu ambiente.
 
Pesquisas anteriores mostraram que LY86 é um gene de inflamação e os estudos recentes de Su sugerem, na verdade, que ele pode estar contribuindo para mais do que apenas a obesidade.
 
O estudo descobriu que a metilação elevada de LY86 também foi associada com aumento da inflamação, fator de risco para uma variedade de doenças, tais como doenças cardiovasculares e câncer, bem como resistência à insulina, causa do diabetes. Esta associação também apareceu entre um grupo de cerca de 703 pessoas que, assim como o público em geral, incluíu indivíduos obesos, magros e de peso médio.
 
A equipe pretende, agora, retornar ao modelo animal para ver se a metilação muda a expressão gênica para cima ou para baixo em ratos gordos, bem como ratas grávidas e seus filhos.
 
Stu também está avançando com mais estudos com humanos, olhando para um novo grupo de indivíduos magros e obesos, analisando sua expressão de DNA para ver se a metilação aumentada de LY86 significa que o gene se expressa mais ou menos. Geralmente, maior metilação é pensada em se traduzir em uma menor expressão do gene.
 
Os pesquisadores também esperam descobrir se a metilação deriva de coisas como uma dieta rica em gordura, da genética infeliz ou de ambos. "Esses tipos de detalhes podem ajudar a explicar por que alguns indivíduos ficam obesos com uma má alimentação e pouca atividade física, enquanto outros não. Ele também pode significar que uma mudança ambiental positiva, tal como uma melhor dieta ou atividade física, pode inverter, pelo menos, um pouco da metilação. As pessoas podem não emagrecer, por exemplo, mas podem reduzir o risco de doenças relacionadas à obesidade", conclui Su.
 
Fonte isaude.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário