Foto: Nic Delves-Broughton/Univ. de Bath Dr. Toby Jenkins, líder da pesquisa |
Químicos da Universidade de Bath, no Reino Unido, desenvolveram um protótipo de um curativo médico que detecta os primeiros sinais da Síndrome do Choque Tóxico letal, juntamente com outras infecções em feridas de queimaduras.
Segundo os pesquisadores, a abordagem poderia salvar a vida de crianças com queimaduras graves.
Síndrome do Choque Tóxico (TSS) é uma complicação séria de infecções em queimaduras particularmente perigosas em crianças menores de quatro anos, devido ao sistema imunológico imaturo. Deixada sem tratamento, uma criança com uma queimadura relativamente pequena que desenvolve TSS pode se deteriorar rapidamente em poucas horas. Se não tratadas, 50% das crianças com a doença podem morrer.
Agora, a equipe de pesquisa, em colaboração com cientistas do Frenchay Hospital, criou um curativo que pode detectar patógenos microbianos-chave, incluindo as bactérias que causam TSS.
Eles já desenvolveram um protótipo que libera tinta de nanocápsulas desencadeadas pela presença de bactérias causadoras de doenças patogênicas. Os corantes fluorescem sob luz ultravioleta (UV), alertando os profissionais de saúde de que a ferida está infectada.
As nanocápsulas só se abrem quando as bactérias tóxicas estão presentes, não respondendo às bactérias inofensivas que vivem normalmente na pele saudável.
"Cerca de 5.000 crianças por ano na Inglaterra e País de Gales são internados ou tratados no hospital com queimaduras graves, principalmente queimaduras causadas por chá e café. O grande problema para os médicos é o diagnóstico rápido da infecção. Os métodos atuais demoram entre 24 e 48 horas para obter uma resposta para saber se a ferida está infectada. No entanto, nosso curativo causa apenas uma mudança de cor simples sob a luz UV se um patógeno ou bactéria causadora de doenças está presente na combustão, ou seja, os médicos podem rapidamente ser alertados para uma potencial infecção", explica o líder do projeto Toby Jenkins.
Segundo os pesquisadores, este novo curativo será capaz de detectar os sinais iniciais de infecção, para permitir diagnosticar e tratar a criança rapidamente. "Isso pode fazer uma diferença real para a vida de milhares de crianças", afirma a pesquisadora Amber Young.
O protótipo foi testado em amostras de pele em laboratório e atualmente está sendo otimizado. Os pesquisadores esperam começar os testes de segurança em voluntários humanos saudáveis em quatro anos.
Fonte isaude.net
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