O município do Rio, que não apresenta um quadro de epidemia, informou que a maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade está em ambiente doméstico |
Entre os critérios considerados para que um município entre em epidemia
dengue está o registro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes, curva
ascendente de transmissão da doença sustentada por três semanas ou mais
consecutivas, e com números acima do limite esperado para a localidade num
determinado período de tempo.
No ano passado foram notificados 184.123 casos suspeitos de dengue no estado,
com 42 mortes. Na comparação com 2011, apesar do aumento de 9,34% nas
notificações, o número de pessoas que morerram caiu 70% no mesmo período.
O município do Rio, que não apresenta um quadro de epidemia, informou que a
maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade está em
ambiente doméstico: pratinho do vaso de planta; caixas d’água, cisternas ou
tambores usados como reservatórios de água; piscinas não tratadas; fontes
ornamentais; calhas, lajes e toldos; e bebedouros de animais, entre outros.
Os dados constam do Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti feito pela
Secretaria Municipal de Saúde do Rio. Coletados no período de 10 a 16 de março,
eles mostram ainda que o município registra um média de 2,0% de infestação, o
que significa que a cada mil imóveis vistoriados pelos agentes de vigilância em
saúde, em 20 foram encontrados criadouros do mosquito transmissor da dengue. A
secretaria fez este ano cerca de 1,5 milhão de visitas de inspeção a imóveis,
eliminando 218.540 criadouros do Aedes aegypti.
Fonte Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário