Comunicado interno informava sobre corte no fornecimento de remédios. Assunto foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta quarta-feira (27).
O Ministério Público Estadual (MPE-MS) vai investigar a denúncia de suspensão de alguns medicamentos para pacientes do Hospital do Câncer, em Campo Grande. Para conter despesas, alguns remédios só seriam usados em casos de emergência. O caso foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta quarta-feira (27).
A suspeita está baseada em um comunicado interno expedido ao corpo clínico. O texto informa que a partir do dia 23 de janeiro deste ano, o Hospital do Câncer deixou de fornecer medicamentos de uso contínuo e rotineiro dos pacientes, como anti-hipertensivos, antidepressivos, ansiolíticos, entre outros. Os remédios estariam à disposição somente em casos de emergência.
A suspeita está baseada em um comunicado interno expedido ao corpo clínico. O texto informa que a partir do dia 23 de janeiro deste ano, o Hospital do Câncer deixou de fornecer medicamentos de uso contínuo e rotineiro dos pacientes, como anti-hipertensivos, antidepressivos, ansiolíticos, entre outros. Os remédios estariam à disposição somente em casos de emergência.
A situação causou estranheza à promotoria que investiga o caso. "Tendo em vista que o repasse do SUS estava sendo feito àquela época, não vemos justificativas para conter despesas", afirma a promotora de Justiça Paula Volpe.
O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul condenou a restrição e diz que contenção de gastos não pode ser usada como justificativa para limitar as possibilidades de tratamento dos pacientes.
Paralelamente às decisões da Justiça e às investigações, a rotina no Hospital do Câncer continua. As doações diminuíram cerca de 40%, mas a unidade segue atendendo cerca de 200 pacientes por dia. Voluntários trabalham para que nenhum tratamento seja interrompido.
Fonte G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário