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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ressonância magnética do cérebro mostra imagem da dor

Cientistas anunciaram, nesta quarta-feira, a descoberta de uma forma de reconhecer a dor por meio de ressonâncias magnéticas do cérebro, o que pode abrir caminho para futuros testes capazes de avaliar com precisão sua gravidade.
 
"Por enquanto, não há uma forma aceitável de medir a dor e outras emoções, além de perguntar a uma pessoa como ela se sente", afirmou Tor Wager, principal autor do estudo, publicado no 'New England Journal of Medicine'.
 
Para o estudo, foram realizadas ressonâncias magnéticas em 114 voluntários, no momento em que recebiam calor no antebraço direito. A temperatura ministrada foi de moderada a quente.
 
Os especialistas se surpreenderam ao descobrir que os sinais encontrados nos cérebros eram transferíveis entre diversas pessoas, permitindo aos cientistas prever quanto de dor uma pessoa estava sofrendo, com 90% a 100% de exatidão.
 
"Encontramos um padrão, por meio de múltiplos sistemas cerebrais, que diagnostica quanta dor uma pessoa sofre em resposta a um calor doloroso", explicou Wager.
 
Para um subgrupo de participantes, que haviam sofrido um rompimento amoroso recente e que ainda estavam se recuperando, uma foto do ex foi apresentada.
 
Embora estudos prévios apontassem que a atividade mental diante de uma desilusão amorosa seja semelhante à de uma pessoa que experimenta a dor física, a recente pesquisa descobriu que a assinatura desse tipo de dor estava ausente na pessoa que sofria por amor.
 
Os pesquisadores também descobriram que o sinal da dor diminuía nos cérebros dos pacientes que haviam sido tratados com analgésicos previamente.
 
Mesmo que a tecnologia ainda não esteja plenamente disponível, os pesquisadores esperam que, nos próximos anos, esse avanço possa levar ao desenvolvimento dos primeiros testes objetivos sobre a dor, ou contribuir para o estudo e o alívio da dor crônica.
 
O estudo foi dirigido por Wager, professor associado de Psicologia e Neurociência da Universidade do Colorado, em Boulder, junto com colegas da Universidade de Nova York, da Universidade Johns Hopkins e da Universidade de Michigan.
 
Fonte R7

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