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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mercado de saúde adota a nuvem vagarosamente

Conformidade ainda é um grande obstáculo para a adoção da nuvem. No entanto, grandes conglomerados de hospitais começam a hospedar seus aplicativos em um data center e, com isso, reduzir custos
 
Apesar de a computação em nuvem estar entre os principais pontos de inflexão da indústria, seu uso no campo da medicina tem sido relativamente lento e muitas vezes limitado a funções relacionadas à administração, tais como agendamento e faturamento, devido em grande parte a preocupações com segurança e conformidade, afirmam os canais parceiros que buscam avançar neste proeminente mercado.
 
“Parece que o mercado de saúde mergulhará seu pé na água, mas não os vejo fazendo grandes inserções na nuvem”, afirmou Chris Vincent, presidente da Global Data Systems, uma integradora com base em Lafayette, Luisiana. “A conformidade sempre foi um problema para o setor de saúde. Mas começo a ver grandes conglomerados de hospitais sob uma única empresa, começando a juntos hospedar seus aplicativos em um data center e, com isso, reduzindo custos. Isso é geralmente instalado em uma arquitetura de nuvem privada onde quanto mais escalabilidade, mais reduções de custo”.

Vincent também explicou que algumas equipes médicas externas que estão relacionadas aos hospitais por meio de clínicas começaram a utilizar a computação em nuvem para eliminar o custo com equipes de TI no local.
 
“Muitas das clínicas que estão relacionadas aos hospitais buscam por uma arquitetura mais hospedada. Então talvez você encontre um grupo de radiologia ou gastroenterologia, ou de urologia com talvez 20 usuários que queiram algo como desktops virtuais hospedados ou armazenamento fora do local que possam ser replicados para dar suporte à conformidade Hipaa, ou que talvez queiram uma voz hospedada e a habilidade de fazer com que seus dispositivos móveis funcionem na arquitetura voice no escritório ou no hospital ao usar um sistema wireless”.
 
Vincent adicionou que muitas dessas equipes estão abertas à discussão da implantação de distributed antenna systems (DAS – sistemas distribuídos de antenas) que podem ,sem gastos, conectar dispositivos móveis com o sistema de telefone usando um aplicativo no dispositivo do usuário.
 
“Estamos definitivamente vendo a mobilidade dentro dos ambientes e atualmente trabalhamos com inúmeros projetos para dar suporte a isso”, disse Jay Kirby, vice-presidente de networking da Lumenate, uma provedora de soluções com base em Dallas, com clientes no mercado hospitalar. “Há uma grande movimento para consolidar e melhorar os sistemas dentro das instalações e os vejo usando as nuvens privadas para aproveitar a tecnologia, mas a grande maioria se mantém interno, no momento. Então não enxergo a grande massa indo à nuvem”.
 
Kirby também explicou que muitas das corporações de saúde fizeram atualizações extensivas de seus sistemas de TI nos últimos cinco ou sete anos. “A integração não está tão ruim quanto acham. As empresas entendem os benefícios das tecnologias mais recentes”.
 
Quando as empresas de saúde vão em direção à nuvem, a justificativa é geralmente para se manter a par do mercado em geral. Os usuários buscam a nuvem como um meio de estabelecer maior eficiência, segundo Pete Zarras, presidente da ColouStrategies, uma integradora com base em Cedar Knolls, New Jersey.
 
“Os vemos buscando o valor central da nuvem para fazer mais com menos; reduzir custos; ser mais preditivo e ter uma melhor recuperação de reveses; e segurança. Historicamente, tivemos alguns tropeços com relação a como os clientes interpretam e aplicam vários regulamentos e às vezes as pessoas ficam temerosas de tirarem seus dados de quatro paredes. Então começamos a ter sucesso com tecnologias que fornecem criptografia para dados em repouso”.
 
Zarras adicionou que em muitos casos os canais parceiros ainda precisam ajudar seus clientes a estabelecerem um nível razoável de conforto para o uso de serviços em nuvem. Mas isso se torna mais fácil depois que o cliente tem experiências positivas nas quais se apoiar.
 
“É uma filosofia clássica de trabalho de consultoria. Nós encontramos o sucesso quando nos envolvemos em uma conversa de negócios e entendemos seus objetivos e o que querem fazer.
 
Identificamos os problemas da empresa, seus objetivos e pontos sensíveis e então buscamos a tecnologia. Quando fazemos assim, descobrimos que tudo flui muito bem, porque, quando começamos a falar da tecnologia, o olhar está já em seu uso e o que fazer com ela. Quando a conversa começa na tecnologia que deseja-se vender, sua motivação pode ser fora de sintonia”.
 
Dentro dos problemas potenciais acerca da conformidade, a segurança continua sendo um tópico importante de discussão.

“Acho que eles têm que se preocupar ainda mais com segurança”, disse Jack Gerbs, presidente da Quanexus, uma integradora com base em Dayton, Ohio. “Sua abordagem em segurança é feita com base em listas, mas não se aprofundam verdadeiramente no entendimento do risco que está por trás da lista. Precisam conversar com empresas de segurança sobre o controle de acesso e segurança de suas redes. Precisam observar de perto quem acessa qual arquivo e deveria haver traços para auditoria de quem está acessando qual arquivo. Precisam ser mais cuidadosos, ou provavelmente terão uma violação Hipaa em suas mãos”.
 
Fonte Saudeweb

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