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sexta-feira, 7 de junho de 2013

'Metade da população' da Grã-Bretanha deve ter câncer em 2020

A entidade descobriu que mais pessoas estão sobrevivendo
 à doença do que há 20 anos atrás
Segundo ONG de apoio a pacientes de câncer, até 47% da população britânica deve sofrer da doença; taxa de sobrevivência também deve crescer.
 
Números levantados por uma organização não-governamental britânica sugerem que quase metade da população da Grã-Bretanha deve desenvolver algum tipo de câncer entre 2020 e 2030.
 
Segundo a entidade beneficente Macmillan Cancer Support, que realiza pesquisas e oferece apoio a pacientes com câncer, a doença deve atingir até 47% da população britânica no final desta década e na próxima.
 
O levantamento ressalva, no entanto, que as chances de que pessoas com câncer fiquem curadas também aumentarão. Em 1992, a proporção de pessoas que desenvolveram câncer no país foi de 32%. Este índice aumentou para 44% em 2010, um incremento de quase um terço.
 
Para produzir os números, a Macmillan analisou dados sobre incidência, mortalidade por câncer e por outras causas na Grã-Bretanha.
 
A entidade descobriu que mais pessoas estão sobrevivendo à doença do que há 20 anos atrás. Em 1992, 45 mil pessoas, ou 21% dos que desenvolveram tumores ficaram curadas.
 
Este número aumentou para cerca de 90 mil (35%) em 2010 e estima-se que, em 2020, o índice de sobreviventes de câncer e de outras causas de morte seja de quatro em cada dez pessoas (38%).
 
Entre outras causas de morte consideradas pela pesquisa estão problemas cardiovasculares, doenças respiratórias e infarto.
 
Esforço hercúleo
A Macmillan avalia que o aumento nas chances de sobrevivência de câncer está associado ao diagnóstico precoce e avanços no tratamento.
 
Ainda segundo a associação, o aumento na incidência de câncer pode ser explicado pelo fato de que a expectativa de vida está aumentando e, com ela, os casos da doença.
 
Segundo a pesquisa, apesar de os índices de sobrevivência serem animadores, há evidências de que muitos pacientes não retornam a um bom estado de saúde após uma série de tratamentos invasivos e seus efeitos colaterais.
 
Ciaran Devane, presidente da Macmillan Cancer Support, disse que as estimativas levantadas pela entidade impõem 'um esforço hercúleo' para o serviço de saúde público britânico (NHS) e para a sociedade.
 
'O NHS não vai conseguir arcar com o grande aumento na demanda por tratamentos de câncer sem um foco especial no acompanhamento pós-tratamentos, sem mais serviços junto às comunidades e sem envolver pacientes nos cuidados com sua própria saúde.'
 
Sean Duffy, Diretor do departamento de Câncer do NHS na Inglaterra, afirma que o NHS tem a meta de salvar ao menos mais cinco mil vidas de pacientes com câncer entre 2014 e 2015.
 
Fonte G1

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