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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Filhos de casais homossexuais são mais saudáveis, afirma estudo

Casal Jason e Adrian Tuazon-McCheyne com seu filho Ruben
Foto: Jonathan Canlas/University of Melbourne
Casal Jason e Adrian Tuazon-McCheyne com seu filho Ruben
Resultados revelam que as crianças têm maior coesão familiar, mas continuam a ser vítimas de discriminação
 
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, demonstrou que filhos de casais do mesmo sexo têm uma saúde melhor do que a de crianças da população geral.
 
Os resultados revelam ainda que as crianças têm mais aproximação familiar, mas continuam a ser vítimas de discriminação.
 
Segundo o pesquisador chefe, Simon Crouch, os resultados sugerem que crianças australianas criadas por casais do mesmo sexo estão se desenvolvendo bem. "Essas crianças estão crescendo em uma variedade de contextos e se saem bem em medidas de saúde e bem-estar em face à discriminação", afirma.
 
A equipe avaliou a saúde de 500 crianças com idades entre dois meses e 17 anos a partir de 315 pais. Os pesquisadores olharam para diferentes domínios, incluindo atividade física, saúde mental e comportamento. Os pais descreveram uma série de orientações sexuais, incluindo homossexuais, gays, lésbicas e bissexuais.
 
Os resultados provisórios revelaram que:
 
- Crianças com idade entre cinco e 17 anos com pais do mesmo sexo mostraram resultado melhor na saúde geral e coesão familiar quando comparadas a crianças de todas as origens e contextos familiares;
 
- Para todas as outras medidas de saúde não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas;
 
- Filhos de pais do mesmo sexo e suas famílias continuam a enfrentar discriminação em uma variedade de contextos.

De acordo com os pesquisadores, o estudo é o maior de seu tipo para investigar o bem-estar físico, mental e social completo das crianças com pais do mesmo sexo e, em particular, o papel que o estigma e a discriminação têm sobre sua saúde e bem-estar.
 
"Estes resultados são promissores e estamos ansiosos para novas descobertas que esperamos ainda este ano", afirma Crouch.
 
 
Fonte isaude.net

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