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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ressonância magnética pode diagnosticar doenças mentais com 70% de precisão

Frangou e sua equipe usaram a ressonância magnética para mapear
 o cérebro de pessoas com transtorno bipolar e de indivíduos saudáveis
Exame não invasivo do cérebro conseguiu diferenciar corretamente pacientes com transtorno bipolar de indivíduos saudáveis
 
Estudo pioneiro realizado por pesquisadores do The Mount Sinai Medical Center, nos EUA, mostrou que o exame de ressonância magnética pode ser uma maneira eficaz para diagnosticar doenças mentais, como o transtorno bipolar.
 
Em um estudo de referência utilizando técnicas avançadas, os pesquisadores conseguiram distinguir corretamente pacientes bipolares de indivíduos saudáveis com base apenas nos exames do cérebro.
 
 
Atualmente, a maioria das doenças mentais é diagnosticada com base apenas em sintomas, criando uma necessidade urgente de novas abordagens para o diagnóstico. Na perturbação bipolar, pode haver um atraso significativo no diagnóstico devido à apresentação clínica complexa da doença.
 
No atual estudo, Sophia Frangou e seus colegas decidiram explorar se as imagens do cérebro poderiam ajudar a identificar corretamente os pacientes com transtorno bipolar.
 
"O transtorno bipolar afeta a capacidade dos pacientes para regular suas emoções com sucesso, o que os coloca em grande desvantagem em suas vidas. A situação é agravada pelos longos atrasos, às vezes de até 10 anos, no diagnóstico correto. O transtorno bipolar pode ser facilmente confundido com outras doenças, como depressão ou esquizofrenia", afirma Frangou.
 
Frangou e sua equipe usaram a ressonância magnética para mapear o cérebro de pessoas com transtorno bipolar e de indivíduos saudáveis. Utilizando modelos computacionais avançados, eles conseguiram separar corretamente as pessoas com a doença de indivíduos saudáveis com 73% de precisão usando seus exames de imagem sozinhos.
 
Eles replicaram a descoberta em um grupo separado de pacientes e indivíduos saudáveis e encontraram uma taxa de precisão de 72%.
 
"O nível de precisão que conseguimos é comparável ao de muitos outros testes utilizados na medicina. Além disso, a digitalização do cérebro é muito aceitável para os pacientes já que a maioria das pessoas considera que este é um teste de diagnóstico de rotina", concluem os pesquisadores.
 
Fonte isaude.net

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