A afirmação é do Conselho Federal de Medicina que continua a defender a criação de carreira de Estado para os profissionais
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nota, nesta segunda-feira (29), onde afirma " que a decepção dos candidatos com ausência de condições de trabalho e direitos trabalhistas contribuíram para que muitos profissionais desistissem de participar do programa de alocação de médicos, previsto pela Medida Provisória 621/2013 (Programa Mais Médicos).
Dos 16.530 médicos com diploma brasileiro ou revalidado preliminarmente inscritos, apenas~3.891 completaram o cadastro. A demanda apresentada pelos municípios é superior a 15 mil médicos. Dos 1.270 médicos residentes que se inscreveram, apenas 31 concluíram a adesão. Esses profissionais terão que desistir do programa de residência para atuar no Mais Médicos.
Por outro lado, o CFM afirma que o interesse inicial demostra a vontade da categoria em atuar no Sistema Único de Saúde (SUS). As entidades médicas afirmam que o programa é contrário às leis trabalhistas pois os médicos não terão carteira assinada e nem serão servidores públicos, recebendo uma bolsa de R$ 10 mil sem contrato de trabalho. Elas defendem " a criação de uma carreira de Estado para o médico que atua no SUS como única saída para estimular a ida de profissionais para os vazios assistenciais."
Fonte isaude.net
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