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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Balas duras são a principal causa de engasgo infantil

De acordo com o estudo, 15,5% dos engasgos em crianças
 são causados por balas duras
De acordo com novo estudo, mais de 12 mil crianças sofrem asfixia com comida todo ano nos Estados Unidos. Veja os alimentos que mais causam engasgos, segundo o levantamento
 
De acordo com um novo relatório, cerca de 34 crianças passam pelas salas de emergência dos hospitais dos Estados Unidos todos os dias sofrendo de engasgos provocados por alimentos.
 
"É realmente muito comum", disse o pesquisador Gary Smith, diretor do centro de pesquisas Center for Injury Research and Policy do Hospital Infantil Nationwide, em Columbus, Ohio. Com o auxílio de seus colegas, Smith analisou registros de um banco de dados nacional e comparou os números de asfixia não fatal ano a ano. Em 2001, cerca de 10.400 crianças americanas foram tratadas com engasgos causados por alimentos nos hospitais. De 2001 a 2009, a estimativa anual subiu para cerca de 12.400 crianças.            
           
A faixa etária analisada no estudo vai de zero a 14 anos e a idade média das crianças tratadas foi de 4,5 anos. O grupo mais vulnerável a engasgos foi o de zero a quatro anos, de acordo com o estudo. Essa faixa de idade representou 62% dos casos atendidos pelos médicos.
 
De acordo com a pesquisa, balas duras foram a principal causa de engasgo entre crianças com 15,5% dos casos. O segundo lugar fica com outros doces  (12,8%). Carnes ficam em terceiro com 12,2% e, em quarto lugar, ossos foram responsáveis por 12% dos casos de asfixia por alimentos em crianças.
 
Mais informações nos rótulos
"O problema de asfixia com alimentos merece muito mais atenção", disse Smith. Ele aponta para as salvaguardas utilizadas para brinquedos - como avisar a idade adequada que a criança deve ter para manusear o objeto, por exemplo - e diz que algumas medidas parecidas podem ajudar a reduzir o engasgo com comida na infância.     
      
Carnes e ossos aparecem na lista dos alimentos que mais
 causam asfixia infantil
Entre as estratégias que Smith propõe estão a rotulagem dos alimentos, campanhas de educação pública e o redesenho de certos alimentos. Os rótulos poderiam alertar os pais sobre riscos de asfixia, por exemplo. "Adequar as embalagens dos produtos é algo que podemos fazer, mas sabemos, por experiência, que apenas isso não será suficiente para resolver o problema."
 
Os resultados do estudo mostram o que os médicos de emergência já sabiam, afirma Rodney Baker, diretor da divisão de medicina de emergência no Hospital Infantil de Miami. "Um número significativo de crianças chega ao Pronto-Socorro com engasgo causado por alimentos", disse.
 
Os alimentos apresentados no novo relatório como campeões de engasgo são familiares, disse Baker. Ele afirma que também é comum ver engasgos causados por nozes e outras sementes oleaginosas .
 
“Mais informação, mais ensino e mais consciência”. Essa é a receita que Baker acredita ser eficaz para reduzir o número de casos de asfixia por alimentos na infância. Ele reconhece que alguns dos casos de asfixia são difíceis de evitar, mas ressalta que os pais podem tomar precauções simples para evitar engasgos.
 
"Se você está dando um cachorro-quente para seu filho, corte a salsicha no sentido do comprimento", disse ele. Com isso, os pais eliminam a forma cilíndrica do alimento que pode ser perigosa para crianças pequenas. Baker também sugere que alimentos pequenos como uva e sementes em geral devem ser evitados.
 
Smith afirma ainda que os pais e outros cuidadores poderiam ter aulas de primeiros socorros ou de técnicas de ressuscitação para aprender a lidar com uma vítima de asfixia.

Fonte The New York Times/iG

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