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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Países africanos registram queda de 40% nas mortes por HIV/Aids

Paciente recebe tratamento contra HIV/Aids na Xai-Xai Day Care Clinic, Moçambique. Acesso ao tratamento ajudou a aumentar a expectativa de vida de soropositivos
Foto: UN Photo/Eskinder Debebe
Paciente recebe tratamento contra HIV/Aids na Xai-Xai Day
Care Clinic, Moçambique. Acesso ao tratamento ajudou a
aumentar a expectativa de vida de soropositivos
Um aumento de 1000% no acesso ao tratamento com antirretrovirais ajudou a diminuir o número de mortes
 
Um aumento de 1000% no acesso ao tratamento com antirretrovirais ajudou a diminuir o número de mortes e a elevar expectativa de vida dos soropositivos em países africanos. Em geral, os índices de mortes por HIV/Aids caíram 40% no continente.
 
Os dados do relatório "Chegando a Zero" foram divulgados, nesta terça-feira (30), pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids.

Os números
Entre 2001 e 2011, mais de 10 nações da região conseguiram reduzir as mortes de adultos soropositivos. As maiores taxas, cerca de 50%, foram alcançadas por Botsuana, Etiópia, Malauí, Namíbia, Ruanda, Zâmbia e Zimbábue.
 
Já Moçambique, Quênia, África do Sul e Suazilândia registraram uma queda nos casos de óbito entre 26% e 49%.
 
Angola, Lesoto e Sudão do Sul estão no fim da lista com redução de 5% a 25%. Já em Uganda e Tanzânia, houve um leve aumento de contaminações.

Tuberculose relacionada ao HIV
Uma outra boa notícia é a queda de quase 35% dos óbitos por tuberculose relacionada ao HIV. De 2005 a 2012, o número de pessoas com acesso a tratamento saltou de 625 mil para 6,3 milhões. Apesar de a cobertura ter ultrapassado 80% em países como Suazilândia, Ruanda e Namíbia, Angola e Moçambique continuam com as menores taxas nesta área (menos de 60%).
 
De acordo com o relatório do Unaids, os casos de novas infecções entre adultos de 15 a 49 anos caiu em mais de 30%. Já entre crianças, houve uma redução superior a 50%. Um outro passo positivo foi o aumento de serviços de saúde para prevenir a contaminação vertical, de mãe para bebês, que atingiu quase 700 mil grávidas, 100 mil a mais que no ano anterior.

Mulheres jovens
Segundo dados do Unaids, mulheres jovens são as mais afetadas pelo HIV. Somente em 2011, foram notificados 450 mil novos casos de contaminação com o vírus da Aids. A prevalência entre as africanas de 15 a 24 anos é de 4,5%, mais que o dobro do índice de homens na mesma faixa etária.
 
O relatório também inclui as diretrizes divulgadas pela OMS no mês passado, recomendando que as pessoas com HIV comecem a terapia com os antirretrovirais o mais cedo possível.
 
Fonte isaude.net

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