Foto Reprodução A vacinação contra o HPV não descarta a necessidade da realização periódica do exame ginecológico |
Esse vírus está ligado a diversos tipos de câncer: de útero principalmente,
mas ainda o anal e de garganta, entre outros-- e ao aparecimento de verrugas
genitais.
O contato íntimo já permite a transmissão do vírus, não sendo necessária para
tanto uma relação sexual.
Duas vacinas disputam o anúncio: a quadrivalente (da americana MSD) e a
bivalente (da inglesa GSK). As duas oferecem proteção contra os dois tipos de
vírus mais frequentemente relacionados ao câncer do colo do útero. A da MSD
também oferece proteção contra verrugas genitais.
A ideia é que a empresa escolhida faça transferência de tecnologia para um
laboratório público nacional : Instituto Butantan ou Fiocruz.
O modelo a ser adotado não foi detalhado pelo ministério. A proposta que
vinha sendo estudada no último ano era oferecer a vacina para meninas com idades
próximas à faixa dos dez anos, para garantir que estejam imunizadas antes do
início de qualquer atividade sexual.
A estratégia de vacinação que vinha sendo defendida era aproximar as escolas
dos postos de saúde, garantindo que o esclarecimento sobre a nova vacina a
professores, alunos e familiares, e a oferta no posto de saúde.
O governo quer garantir que seja passado o seguinte recado: a vacinação
contra o HPV não descarta a necessidade da realização periódica do exame
ginecológico.
Enquanto o governo federal discutia a inclusão da vacina, alguns governos
locais passaram a oferecê-la por contra própria, caso do Distrito Federal.
Nesta semana, a pedido da GSK, a Anvisa ampliou a indicação etária da vacina
contra o HPV para meninas acima de nove anos -o limite até então era de dez a 25
anos.
Fonte Folhaonline
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