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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Entenda as doenças mais comuns no inverno


Entenda as doenças mais comuns no inverno Adriana Franciosi/Agencia RBS
Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
Com a chegada do inverno, criam-se ambientes propícios
 para propagação de gripes e resfriados
Especialista dá dicas de como evitar doenças como gripe, resfriado e sinusite e de como prevenir que a asma e a rinite piorem durante a estação mais fria do ano
 
Dias frios, clima úmido e mudanças bruscas de temperatura ajudam a elevar a incidência de doenças durante o inverno. A procura por ambientes fechados para fugir do vento gelado é unânime e a concentração de pessoas em locais com pouca ventilação favorece a proliferação de problemas respiratórios.
 
De acordo com Maria Alenita de Oliveira, pneumologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, mudanças de hábito também são os grandes vilões da estação.
 
— Buscar abrigo em ambientes mais quentes, menores e fechados, na tentativa de se esconder do frio favorece a propagação de vírus e bactérias, já que a ventilização é escassa. Geralmente, a transmissão de doenças virais como gripes e resfriados acontece pelo ar ou pelo contato físico. A diminuição de ingestão de líquidos e atividades físicas, que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo, também influenciam o adoecimento — explica a médica.
 
Maria ainda ressalta que cardíacos, hipertensos, idosos, diabéticos e crianças devem redobrar os cuidados com a saúde com a queda acentuada da temperatura. Segundo a pneumologista, hábitos como manter o ambiente ventilado, conservar as roupas de cama limpas, beber bastante líquido, evitar lugares fechados e pouco arejados, não sair com os cabelos molhados após banho quente, agasalhar-se adequadamente, lavar frequentemente as mãos e manter as vacinas em dia são muito eficazes na prevenção de doenças nesta época do ano.
 
Entenda as características e principais sintomas dos grandes vilões do inverno:
 
Asma
É caracterizada pela inflamação, inchaço e estreitamento dos brônquios, o que dificulta a passagem do ar. Considerada uma doença inflamatória, existem vários fatores desencadeantes como substâncias ou produtos que irritam as vias aéreas como pó, produtos de limpeza, perfumes, etc. Infecções virais, atividade física intensa e até fatores emocionais também podem desencadear uma crise. Os sintomas mais frequentes durante uma acesso de asma são a tosse, o chiado na expiração, a falta de ar e a sensação de aperto ou opressão no peito, podendo variar de intensidade conforme cada caso.
 
Rinite alérgica
Normalmente é causada após o contato com poeira, mofo, cheiros fortes, produtos químicos, cigarro, mudanças de temperatura e umidade. O quadro de rinite tem evolução crônica, com períodos de melhora e piora. Os sintomas vão desde coriza, espirros, coceira no nariz até obstrução nasal.
 
Bronquite
Pode ser aguda ou crônica. É facilmente confundida com a asma e se caracteriza por uma inflamação dos brônquios e bronquíolos, que provoca um inchaço na mucosa e dificulta a passagem do ar. Em decorrência disso, produz-se o chiado à inspiração e expiração características da doença. No caso da bronquite aguda, ela se relaciona mais a quadros infecciosos como gripe e é autolimitada, enquanto a crônica tem como causa principal o tabagismo. A tosse e a produção de secreção são marcantes.
 
Sinusite
Inflamação de vias respiratórias superiores, conhecidas como seios paranasais, geralmente associada a um processo infeccioso por vírus, bactéria ou fungo. Também pode estar associada à alergia ou inalação de poluentes. É estritamente ligada a outras infecções das vias superiores como rinite, asma, bronquite, amigdalite e faringite.
 
Gripe
Infecção respiratória causada pelo vírus influenza tipos A e B e altamente contagiosa. Os sintomas mais frequentes são cansaço extremo, febre por dois ou três dias, dores no corpo, de cabeça e na garganta, além de coriza.
 
Pneumonia
Quase metade dos casos de pneumonia é causado por bactérias, mas a doença também pode ser provocada por vírus e outros agentes. Os pulmões sofrem um processo inflamatório e o espaço ocupado pelo ar é preenchido por líquido e pus. Assim, o oxigênio encontra dificuldade em atingir o sangue e, dependendo da gravidade, a pneumonia pode ocasionar a falta de ar. Os sintomas são febre alta, tosse com fortes dores no peito, catarro e dificuldades para respirar.
 
Fonte Zero Hora

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