Foto: Reprodução Coronavírus da MERS |
As autoridades sanitárias dos Estados Unidos confirmaram, nesta segunda-feira (12), o registro do segundo caso do coronavírus da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) dentro do seu território. O caso ocorreu no estado da Flórida. Até as 13h desta segunda (no horário de Brasília) os detalhes sobre o paciente infectado não haviam sido divulgados. Mas o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), afirmou que se trata do segundo caso "importado", ou seja, o paciente contraiu o vírus em outro país e o levou ao território norte-americano.
Similar ao vírus que provoca a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), o Mers foi detectado pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012. Até o sábado (10), 139 pessoas haviam morrido por causas relacionadas ao Mers no país do Oriente Médio.
O primeiro caso de infecção pelo vírus nos Estados Unidos foi confirmado no dia 2 de maio. Na ocasião, a diretora do Centro Nacional de Imunização e doenças respiratórias do CDC, Anne Schuchat, disse que o primeiro caso do vírus é motivo de "grande preocupação por causa de sua virulência", observando que ele se mostrou fatal em cerca de um terço dos casos de infecção.
Ela acrescentou que o caso representa um risco muito baixo para o público em geral, mas que o Mers pode se espalhar para profissionais da saúde e que não há tratamentos disponíveis para o vírus.
Segundo a especialista, o paciente infectado no dia 2 de maio trabalha na área da saúde e prestou serviços na Arábia Saudita. Ele é de Indiana.
Apesar de a maioria dos casos de Mers se concentrarem na Arábia Saudita e em outros países do Oriente Médio, a descoberta de casos esporádicos no Reino Unido, Grécia, França, Itália, Malásia e em outros lugares têm gerado preocupação sobre o potencial de disseminação global da doença.
G1
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