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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Médicas explicam os sintomas e as diferenças entre a rinite e a sinusite

Além dos sintomas clássicos, sinusite pode evoluir para uma meningite. Bem Estar desta terça-feira (13) explicou o que fazer em caso de crises
 
Quando o tempo esfria e o ar fica seco, você tem dificuldade para respirar? Como explicaram a otorrinolaringologista Francini Pádua e a pediatra Ana Escobar no Bem Estar desta terça-feira (13), isso é muito comum nessa época do ano, principalmente para quem tem problemas como rinite e sinusite. Há diferenças, no entanto, entre eles - a rinite é uma inflamação da estrutura do nariz, que causa sintomas como nariz entupido, coriza, espirros e coceira no nariz, e a sinusite é a inflamação dos seios da face.
 
 
No caso da sinusite, ela pode ser aguda, quando os sintomas duram algumas semanas, ou crônica, quando são diários. Porém, além dos sinais clássicos - nariz entupido, congestão facial, febre, dor de cabeça, catarro amarelado, tosse e alterações no olfato -, se não for tratada, a doença, principalmente a aguda, pode levar também a complicações mais graves. Se o pus chega aos olhos, por exemplo, eles podem inchar, deixando as pálpebras avermelhadas e irritadas. Fora isso, a secreção pode ainda chegar ao cérebro, causando meningite, como alertou a otorrinolaringologista.
 
 
Pode ocorrer ainda a sinusite odontogênica, causada por algum problema dentário. Uma cárie não tratada, por exemplo, pode evoluir e levar o pus e as bactérias aos seios da face, causando a inflamação, como explicou o presidente do conselho regional de odontologia de São Paulo, Cláudio Miyake.


Bem Estar - Arte Alergias (Foto: Arte/G1)

Fisioterapia respiratória
Para melhorar a respiração e expelir secreções do nariz, existe um fator que pode ajudar - a fisioterapia respiratória. Uma das técnicas mais usadas é a tapotagem, que ajuda a remover a secreção com batidas na parte superior do tórax. Outra medida que ajuda bastante é a tosse, além de outros exercícios que ajudam a respirar melhor. A pediatra Ana Escobar acrescentou ainda que o soro fisiológico também é uma medida eficaz contra as secreções.
 
G1

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