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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

EUA iniciam testes de vacina contra ebola em humanos na próxima semana

Diretor do Instituto Nacional de Saúde disse que medida extraordinária é necessária para acelerar pesquisa contra vírus 

O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em Inglês) anunciou, nesta quinta-feira (28), que vai iniciar na próxima semana os testes de uma vacina contra o vírus ebola em seres humanos. Em fase inicial, os primeiros experimentos serão realizados em 20 voluntários na sede do Instituto, em Bethesda, Estado de Maryland, próximo à capital, Washington. A informação foi divulgada pelo diretor do NIH, Francis Collins, durante entrevista coletiva.

Segundo ele, o instituto já estava trabalhando no projeto da vacina há cerca de uma década, mas a situação de descontrole da doença no oeste africano fez com que a pesquisa fosse "acelerada". "Tivemos de adotar medidas extraordinárias para iniciar os estudos o mais rápido possível", afirmou. 

A pesquisa é realizada pelo NIH em parceria com outra agência estatal americana, o Instituto Nacional de Alergia e Enfermidades Infecciosas (Niaid). Ele também conta com o apoio da indústria farmacêutica privada GlaxoSmithKline.

O diretor do Niaid, Anthony Fauci, também participou da entrevista e falou da necessidade de encontrar uma resposta eficaz e rápida devido ao iminente risco de proliferação do vírus ebola.

"A epidemia já contaminou mais de 3 mil pessoas e matou mais da metade dos infectados. A situação está sem controle e por isso é preciso trabalhar em todas as frentes possíveis, com os métodos tradicionais de isolamento das pessoas infectadas, novos medicamentos, mas também na busca de uma resposta de prevenção imunológica", disse ele.

Faucci justificou a participação da GlaxoSmithKline como "co-pesquisadora" devido à necessidade de se produzir uma vacina em larga escala caso o resultado da pesquisa seja satisfatório. Os voluntários - todos adultos saudáveis - serão avaliados nove vezes ao longo de 48 semanas e, para garantir sua segurança, os cientistas darão a vacina a apenas três pessoas ao mesmo tempo. "A segurança é primordial quando se faz testes com drogas experimentais em pessoas saudáveis", resumiu.

Agência Brasil

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