Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ebola ameaça segurança alimentar no oeste da África, afirma agência da ONU

Foto Afolasi Sotunde /  Reuters: Mulher lava as mãos em Abuja, Nigéria, que teve a terceira morte
confirmada em Port Harcourt, aumentando o número de infecções do país para 17, com 271 pessoas
 sob vigilânciancia
 FAO aprovou programa para entregar 65 mil toneladas de alimentos a 1,3 milhão de pessoas infectadas; no Congo, já são 31 mortos 

Roma e Kinshasa - A pior epidemia de Ebola do mundo colocou colheitas em risco e fez os preços subirem no oeste da África, disse nesta terça-feira a FAO, agência da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, alertando que o problema vai se intensificar nos próximos meses.

A entidade emitiu um alerta especial para Libéria, Serra Leoa e Guiné, os três países mais afetados pelo surto, que matou cerca de 1.550 pessoas desde que o vírus foi detectado nas selvas remotas do sudeste de Guiné, em fevereiro.

Restrições aos movimentos das pessoas e a implementação de zonas de quarentena para conter a difusão da febre hemorrágica levou a compras desesperadas, falta de alimentos e aumento de preços nos países menos preparados para absorver o choque.

— Mesmo antes do surto do Ebola, as famílias em algumas das áreas mais afetas estavam gastando até 80% de sua renda com alimentos — disse Vincent Martin, chefe da unidade da FAO em Dakar, que está coordenando a resposta da agência.

A produção de arroz e milho cairá durante a estação de colheita que se aproxima, à medida que restrições de migração e movimentos causam falta de mão de obra nas fazendas, disse a FAO em comunicado. A agência aprovou um programa de emergência para entregar 65 mil toneladas de alimentos a 1,3 milhão de pessoas afetadas pelo ebola, nos próximos três meses.

Na República Democrática do Congo já são 31 os mortos por ebola, segundo o ministro da Saúde do país, Felix Kabange Numbi. O surto na província de Djera, causado por outra cepa do vírus ebola, é diferente do restante da epidemia que se alastrou da Guiné à Libéria.

Na Nigéria uma terceira morte foi confirmada em Port Harcourt, aumentando o número de infecções do país para 17, com 271 pessoas sob vigilância, segundo as autoridades de saúde.

O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário