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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Uso medicinal da Babosa - Aloe Vera


Considerada pela comunidade cientifica como antibiótico, adstringente, coagulante, inibidora da dor e estimulante da regeneração dos tecidos e da proliferação das células, essa planta milenar vem conseguindo o respeito de todo o planeta.

A babosa, ou Aloe vera, é facialmente reconhecida por suas folhas viscosas e pontiagudas e por sua cor que varia do cinza ao verde brilhante, passando pelo amarelo. Tem uma textura lisa, semelhante à borracha e o interior da folha gelatinoso.

Há notícias de seu uso seu uso desde tempos remotos, sendo muito apreciada em vários momentos da história, por Cleópatra, Alexandre, o Grande, assim como na Grécia antiga e pelos índios das Américas, e por Colombo, que lhe nomeou médico vegetal, curando desde a dor de estômago até a queda de cabelo, passando pelas alergias, dores de cabeça, manchas na pele, queimaduras e outros ferimentos.

Sua gelatina é constituída de 96% de água e de 4% de complexas moléculas de carboidratos. É essa água toda que a toma capaz de exercer o seu mais importante papel: penetrar profundamente em qualquer tecido.

Em sua composição também foram identificados polissacarídeos contendo glicose, galactose e xilose, tanino, esteróides, ácidos orgânicos, substâncias antibióticas, enzimas de vários tipos, resíduos de açúcar, uma proteína com 18 aminoácidos, vitaminas, minerais, sulfato, ferro, cálcio, cobre, sódio, potássio, manganês e outras substâncias.

A mistura de todos os ingredientes ativos na babosa obtida através da geléia que fica dentro da folha e é responsável pela amplitude do seu poder de cura.

A vitamina C, encontrada em grandes quantidade na babosa, ajuda a manter a saúde dos vasos sanguíneos, promovendo com isso uma boa circulação.

O potássio, por seu turno, colabora para a manutenção do ritmo cardíaco, além de estimular as funções renais, o que faz da babosa uma verdadeira faxineira no seu corpo.

O cálcio acelera a coagulação e a ativação das enzimas. O cálcio também é responsável pelo controle dos movimentos cardíacos.

O sódio, trabalhando junto ao potássio, estabiliza o nível de hidratação do organismo.

O manganês oferece condições para que as enzimas digestivas trabalhem com maior eficiência, impedindo à formação das dolorosas pedras no rim.

Ele tem-se mostrado útil no tratamento da angina e também da trombose das coronárias.

O ferro, operando em equipe com as hemoglobinas, ajuda a transportar oxigênio para as células.

Estas são algumas das funções conhecidas da geléia da babosa no nosso organismo.

Mas é interessante observar que essas substâncias só podem agir com tanta eficiência graças à capacidade que a Aloe Vera tem de penetrar nos tecidos, digerindo o tecido morto pela ação e suas enzimas e intensificando a proliferação normal das células.

Em suma, como planta medicinal, há três pontos fundamentais a serem ressaltados sobre o uso da Babosa:
  • Capacidade de penetração nos tecidos sem isso, a babosa não seria o que é, e a água e os hidratantes não poderiam agir.
  • Capacidade de aumentar a circulação do sangue através disso, ela torna mais rápida a eliminação das células mortas e estimula o crescimento de células novas, provocando a reconstituição dos tecidos e a cicatrização.
  • Capacidade de gerar um revestimento protetor prevenindo contra o desenvolvimento de bactérias nocivas à saúde. Por possuir o mesmo fator pH do nosso corpo, prolonga a proteção contra as bactérias, além de ser antialérgica.
Afora estas propriedades principais, a babosa possui uma ação anti-séptica, impede a formação de acne e mantém poros desimpedidos. Ela tem sido usada também para dores internas, como músculos doloridos, cãibras e até artrose, com o objetivo de eliminar a dor resultante dessas afecções. Ingerida ou esfregada no local, há casos de pessoas que dentro de um mês, libertaram-se completamente da dor.

De modo geral, a aplicação pura da geléia extraída das folhas da Babosa proporciona um alívio imediato no tratamento de queimaduras, ulcerações da pele e ferimentos. Mas existem outros usos para esta nobre planta, dentre eles:

QUEIMADURAS SOLARES - Uma imediata aplicação de suco, geléia ou ungüento de babosa proporciona alívio e reduz as complicações posteriores.

QUEIMADURAS - O tratamento com babosa reduziu o tempo de recuperação de 5O%, em vários casos. Há relatórios comprovando que a atividades das enzimas da babosa reduz e em alguns casos elimina cicatrizes, manchas do fígado, rugas, bolhas e outras marcas.

COAGULAÇÃO - A presença do cálcio na composição da babosa é fundamental no processo de coagulação, além de regular os batimentos cardíacos. Sua função e reduzir drasticamente o tempo necessário à coagulação.

CABELOS - Embora nós já estejamos acostumados a ver xampus com babosa em nossas drogarias e farmácias, não custa mencionar o fato de que os índios mexicanos a utilizam para dar banho, força e maleabilidade aos cabelos, através de aplicações diárias. Sendo também muito respeitada como tratamento para a queda de cabelos. Em experiências no Egito, alguns indivíduos tiveram a perda de cabelo totalmente paralisada e o crescimento de novos fios, após o uso da geléia de babosa.

ACNE - A ação anti-séptica da babosa evita o entupimento dos poros, que é o responsável direto pelas espinhas e cravos, mantendo-os livres para respirar. Além de destruir bactérias, ela tem propriedades adstringentes; que podem impedir o aparecimento das cicatrizes.

CONGESTÃO NASAL - A babosa tem sido muito utilizada para combater a congestão nasal com excelentes resultados, provocando nos indivíduos em que foi inoculada - ou injetada - uma respiração mais fácil e uma redução sensível das secreções, além de eliminar por completo a dor de cabeça.

Fonte: Paulo Viana ALOE VERA, A 'PLANTA MILAGROSA' - Editora GLOBO 1997 -

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