Com o intuito de realizar uma economia nos recursos públicos, o Ministério da Saúde adotou medidas novas medidas de gestão. E, como consequência disso, no primeiro semestre do ano, conseguiu economizar R$ 603,5 milhões em processos de aquisição de medicamentos e insumos para a saúde.
Segundo o Ministério, foram adotadas ferramentas como a utilização de banco de preços internacionais, negociação direta com os fabricantes, centralização da compra de alguns produtos e atendimento a recomendações de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União.
Se incluída, a variação cambial para os produtos comprados em dólar, a economia chega a R$ 651 milhões. De acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha, com o dinheiro economizado será possível ampliar o acesso à população a medicamentos e outros produtos de saúde.
De janeiro a junho deste ano, o Ministério da Saúde adquiriu mais de 80 itens de medicamentos e insumos a um valor total de R$ 1,7 bilhão. Sem as medidas de gestão, esse gasto seria elevado para R$ 2,3 bilhões.
Indicadores
Dados mostram que o valor da economia obtida pelo Ministério da Saúde é suficiente para a instalação de aproximadamente 200 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs).
Com a compra de hemoderivados (medicamentos produzidos a partir do processamento do sangue), foi possível economizar R$ 63,2 milhões – quase 10% do total da economia nas compras deste semestre. Estes produtos custariam R$ 306,2 milhões e, após negociações, foram adquiridos a um valor de R$ 243 milhões.
Já a economia com a compra de parte de quantitativos do anticoncepcional Levonorgestrel, neste primeiro semestre, foi de R$ 1,7 milhão. Cartelas deste medicamento custaram, ao Ministério da Saúde, R$ 3,4 milhões. Em 2010, o gasto com a aquisição de cartelas do mesmo produto chegou a R$ 19,8 milhões.
Padilha informa que a centralização da compra pelo Ministério da Saúde faz com que o preço baixe consideravelmente pelo chamado ‘ganho de escala’, que é a compra de grandes quantitativos do produto.
Fonte SaudeWeb
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