De acordo com a proposta, fisioterapeutas poderiam prescrever medicamentos para doenças respiratórias e neurológicas
Está em discussão nos Estados Unidos a possibilidade de que fisioterapeutas sejam habilitados a prescrever medicamentos sem a necessidade de autorização médica por escrito. Até o próximo dia 8 de dezembro acontece no país uma consulta pública que irá definir as próximas etapas da discussão. Uma revisão completa do governo seguirá a consulta e se o suporte suficiente for disponibilizado a mudança exigirá alterações na Lei de Medicamentos de 1968 e o Abuso de Drogas Regulamentos de 2001.
Se tal regulamentação for aprovada a classe irá desfrutar dos mesmos direitos de outros profissionais não-médicos da área da saúde, como enfermeiros e farmacêuticos.
A proposta foi bem recebida pela Chartered Society of Physiotherapy (CSP). A entidade afirma que, se aprovada, a regulamentação irá proporcionar um atendimento mais conveniente ao paciente, permitindo que as pessoas recebem o tratamento que precisam, em um só lugar e sem precisar repetir visitas a diferentes profissionais de saúde.
O CSP também defende que a medida contribuirá para o aperfeiçoamento no atendimento aos pacientes, oferecendo acesso mais rápido e mais direto ao tratamento de que necessitam, sem demoras desnecessárias.
De acordo com a proposta, fisioterapeutas seriam capazes de prescrever uma série de medicamentos para condições como doenças respiratórias como a asma, doenças neurológicas, tais como os efeitos de acidente vascular cerebral.
Ainda segundo a proposta, a prescrição de medicamentos dependeria de uma qualificação. Os fisioterapeutas teriam que concluir um curso que só será aberto a profissionais especializados ou com experiência suficiente.
“A consulta pública sobre prescrições feitas por fisioterapeutas é uma notícia muito boa, pois representa um grande passo em direção ao objetivo de melhorar o atendimento ao paciente”, opina a presidente da Sociedade de Revisores Oficiais de Fisioterapia, Ann Green. Segundo ela, outra vantagem da proposta é que os novos direitos irão aliviar a sobrecarga de responabilidade a que os médicos são submetidos. “Embora a alteração proposta signifique maiores responsabilidades e formação complementar aos fisioterapeutas, eles serão ‘prescritores complementares”. Isto os permitirá prescrever se tiverem um plano de gestão assinado por um médico. Os novos direitos significam a remoção de uma complexidade desnecessária para os pacientes”, conclui Ann.
Fonte ISaúde
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