Ressonância magnética encontrou 'pistas' deixadas pelo câncer.
Exame foi feito com órgãos retirados do corpo humano.
Exame foi feito com órgãos retirados do corpo humano.
Foto: Science-AAAS/Divulgação Pontos vermelhos identificam os locais onde pode haver tumores dentro da próstata. (Foto: Science-AAAS/Divulgação) |
Usando um aparelho de ressonância magnética de alta resolução, pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, nos EUA, conseguiram criar uma imagem da próstata humana colorida e em três dimensões, identificando os pontos onde pode haver tumores.
O exame abre espaço para que, no futuro, se possa ter melhores diagnósticos precoces do câncer de próstata. Segundo a pesquisa, esse é o tipo de câncer que mais causa morte entre os homens norte-americanos, e tem se espalhado cada vez mais nos países ocidentais.
O exame abre espaço para que, no futuro, se possa ter melhores diagnósticos precoces do câncer de próstata. Segundo a pesquisa, esse é o tipo de câncer que mais causa morte entre os homens norte-americanos, e tem se espalhado cada vez mais nos países ocidentais.
Agulha em palheiro
As células cancerígenas são difíceis de serem encontradas no órgão masculino. Segundo a pesquisa, publicada na revista "Science", hoje não há exames que localizem com precisão os tumores dentro da próstata, pois até mesmo as biópsias – retiradas de pequena parte da próstata com uma agulha – não conseguem indicar exatamente onde o câncer se encontra.
Para localizar os tumores, os cientistas usaram próstatas recém-extraídas do corpo humano e seguiram pequenos rastros químicos deixados pelas células cancerígenas por meio de ressonância magnética. O resultado foi analisado por um programa de computador, que projetou a imagem do órgão humano em 3D.
Para localizar os tumores, os cientistas usaram próstatas recém-extraídas do corpo humano e seguiram pequenos rastros químicos deixados pelas células cancerígenas por meio de ressonância magnética. O resultado foi analisado por um programa de computador, que projetou a imagem do órgão humano em 3D.
Próstata, já separada do corpo, foi mapeada em aparelho de ressonância magnética de alta resolução. Por causa do custo do exame, cientistas prevêem que o teste não irá substituir o teste de PSA nem o toque retal, mas poderá ser muito útil nos casos em que é necessário fazer biópsias da próstata. (Foto: Science-AAAS/Divulgação)
De acordo com o professor de patologia Chin-Lee Wu, que participou da pesquisa, ainda não é possível realizar o exame em pessoas vivas. “Vamos precisar construir aparelhos eletrônicos que possam ser usados em humanos e desenvolver programas de computador para processar a vasta quantidade de dados em pouco tempo”, afirmou em entrevista ao G1.
De acordo com Wu, o teste poderá um dia substituir a biópsia, mas os homens ainda terão que fazer o teste de PSA (análise do sangue) e o exame de toque retal para a detecção precoce do câncer de próstata, pois esses testes são muito mais baratos do que uma ressonância magnética de alta resolução.
De acordo com Wu, o teste poderá um dia substituir a biópsia, mas os homens ainda terão que fazer o teste de PSA (análise do sangue) e o exame de toque retal para a detecção precoce do câncer de próstata, pois esses testes são muito mais baratos do que uma ressonância magnética de alta resolução.
Fonte G1
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