Instituição já está tratando da burocracia para trazer profissionais e ampliar o atendimento aos pacientes
O Hospital de Câncer vai importar médicos oncologistas da Europa para atuar no Brasil, nas suas unidades de Barretos e de Jales. As informações são do jornal A Tribuna
Segundo o diretor do hospital, Henrique Prata, há capacidade estrutural ociosa na instituição, devido à falta de profissionais especializados. E disse que já estão tratando da burocracia para trazer profissionais e ampliar o atendimento ao teto para qual a instituição está equipada.
As principais necessidades são oncologistas pediatras, anestesistas, nefrologistas, além de radiologistas.
Somente em Barretos, cerca de 300 pacientes deixam de ser atendidos diariamente, por conta da demanada ociosa, pela falta de profissionais. De acordo com Prata, estão sendo formados poucos profissionais a cada ano, o que faz com que se acirrem a disputa por estes profissionais. Se há falta de médicos no geral, imagine para tratamento de câncer.
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De acordo com a publicação, o diretor negou que a causa para a baixa oferta de profissionais seja devido a salários pouco-atraentes, hoje em torno de R$ 17 mil no geral. No Hospital de Câncer, os salários são maiores e podem chegar a R$ 30 mil, porém, condicionados à exclusividade, e também com a disponibilidade para pesquisas e publicações.
Ainda de acordo com informações de Prata, para Jales serão contratados cerca de seis médicos, o suficiente, como relata, para suprir os 20% de demanda reprimida na unidade jalesense. Para Barretos, serão buscados cerca de outros 30 especialistas.
Prata diz que o problema da falta de médico, o hospital já vem falando faz tempo, mas só agora está ganhando importância. Ele ressalta que a escassez de mão de obra em oncologia tende a aumentar.
Ampliação
Essa demanda reprimida por conta de falta de mão de obra, ao contrário do que sugere, não será aumentada após as ampliações pelas quais passa a Unidade III de Jales. Segundo Prata, estão sendo construídos a UTI e o Centro Cirúrgico oncológicos e há maior disponibilidade de especialistas para esses setores. “Lá não teremos problemas, porque a baixa demanda não chega lá”.
A expectativa é de que o atendimento cresça após essa primeira ampliação do recém- inaugurado hospital em Jales. Prata diz que há procedimentos que não estão sendo feitos em Jales, porque a unidade não dispõe do chamado socorro emergencial imediato. “No caso de complicações em uma cirurgia, por exemplo, teríamos que levar ás pressas para Barretos”, observa, para finalizar. “Com o Centro Cirúrgico e a UTI, poderemos operar com 100% de nossa capacidade”.
Fonte SaudeWeb
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